Europa, França e Recife: um modernismo de mais de cem anos
DOI:
https://doi.org/10.51359/2675-7354.2022.256355Palavras-chave:
arquitetura moderna, modernismo pernambucano, sociabilidade modernistaResumo
Por ocasião das comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, propomos aqui uma narrativa do Modernismo em Pernambuco que destaca o pioneirismo dos atores com visibilidade internacional mesmo anteriormente à semana paulistana. Adotamos a seguinte periodização: a) o pioneirismo anterior à Semana de 1922 até a década de 1930 e a brilhante atuação do DAC/DAU; b) os anos 1940 e o novo centro no bairro de Santo Antônio; c) os anos 1950-1960 da afirmação disciplinar, com a dupla Amorim-Borsoi; e d) os finais dos anos 1960 aos anos 1970: o brutalismo local e as perspectivas regionais como estratégias defensivas ou expressão de uma nova sensibilidade. Do ponto de vista metodológico, enfatizamos as contribuições individuais, situando-as num quadro mais amplo tanto do ambiente local quanto das relações nacionais e internacionais. Do ponto de vista conceitual, afastamo-nos de perspectivas comparativas eurocêntricas, recorrentes na tradição sociológica brasileira (MARTINS, 2022), que definem a modernidade brasileira pela distinção da europeia, bem como daquelas que caracterizam a modernidade por atributos visuais exclusivistas (GREENBERG, 1961), em prol de uma noção de modernidades diversas.Referências
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