A "Brodagem" e a crítica audiovisual em Pernambuco
Palavras-chave:
UFPE, Estudos Universitários, Revista de Cultura, Amilcar Bezerra, Fernando WellerResumo
“Quem tem amigos não faz filme ruim.” A frase é atribuída ao cineasta Kleber Mendonça Filho e figura na abertura da tese da professora Amanda Mansur Nogueira sobre a chamada “brodagem” no cinema pernambucano. Essa palavra faz parte de um senso comum envolvendo a produção audiovisual no estado e, quase sempre, é investida de um sentido positivo, que afirma o improviso e os vínculos de afetividade como pontos fortes da produção de filmes ditos autorais pernambucanos. Tomamos a “brodagem” como ponto de partida para uma reflexão acerca das complexas relações envolvendo os agentes da produção, da difusão e da legitimação dos filmes pernambucanos na última década, ou seja, as relações entre os campos da realização cinematográfica, do financiamento estatal e da crítica, com base na análise de textos publicados nos jornais locais.