Aby Warburg, vida e morte da arte
Palavras-chave:
UFPE, Estudos Universitários, Revista de Cultura, Fábio AndradeResumo
O nome de Aby Warburg parece finalmente emergir dos sedimentos de um esquecimento sistemático e inexplicável. Nos últimos anos, pesquisadores e professores de diversas áreas têm transformado Warburg num ponto incontornável de passagem, seja para pensar as artes visuais, a literatura, a filosofia ou mesmo a cultura. Esse terreno transdisciplinar que sua obra fomenta mostra-se, simultaneamente, como espaço propício ao saber contemporâneo, cada vez mais refratário ao isolamento das especialidades. Ao mesmo tempo, a rara e sólida erudição que o seu exemplo também ilustra serve de contrapeso importante na balança, confirmando a necessidade da curiosidade e a busca do rigor.