A Desconstrução do Nordeste: cinema regional e pós-modernidade no cinema brasileiro
DOI :
https://doi.org/10.34176/icone.v10i1.230111Mots-clés :
nordeste, cinema regional, cinema brasileiroRésumé
O cinema da Retomada no Brasil deu visibilidade a obras surgidas mediante parcerias entre o estado, as majors e grupos de mídia locais, ou ainda em co-produções com outros países. Alguns destes filmes, nomeados como World Cinema, introduziram seus diretores no mercado internacional. A maioria dessa produção vem do eixo Rio-São Paulo. Na contramão deste movimento, surgem produções mais modestas, como o “Baixio das Bestas”, “Deserto Feliz”, “Cinema, Aspirinas e Urubus”, “Amigos de Risco”, e “Quando nada acontece”. Nelas, o mundo agrário sucumbe à urbanização do mundo global. O Nordeste não é mais o sertão idealizado pelos intelectuais de esquerda da década de 60.Références
ALBUQUERQUE, Durval Muniz de. A Invenção do Nordeste e Outras Artes. Recife e São Paulo: Massangana e Cortez, 2001.
BARBALHO, Alexandre. A Modernização da Cultura. Políticas para o Audiovisual nos Governos Tasso Jereissati e Ciro Gomes. Coleção Nossa Cultura. Fortaleza: Imprensa Universitária (UFC), 2005.
BRANT, Leonardo (Org.). Diversidade cultural, globalização e culturas locais: dimensões, efeitos e perspectivas. São Paulo: Escrituras; Instituto Pensarte, 2005.
BUTCHER, Pedro. A dona da história: origens da Globo Filmes e seu impacto no audiovisual brasileiro. Dissertação (mestrado): Escola de Comunicação/UFRJ. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2006.
CALIL, Ricardo. A Roliúde Nordestina - Pólo cinematográfico e turístico no interior da Paraíba. Por Ricardo Calil em: Sáb 07 de Apr, 2007 [13:52 UTC] (1406 leituras) http://www.cineclubes.org.br/tiki/tiki-read_article.php articleId=81, 2007.
CANCLINI, Nestor Garcia. Latin American Cinema as Industry and as Culture: its transnational relocation. Keynote for presentation in “Transnational Cinema in Globalising Societies: Asia and Latin América”, Universidad Iberoamericana Puebla and Notthingham Ningbo, Puebla, México, 29-31 de agosto, 2008.
CEVASCO, Maria Elisa. Para ler Raymond Williams. São Paulo, Paz e Terra, 2001.
DUARTE, Eduardo. A estética do Ciclo do Recife. Recife: UFPE, Ed. Universitária, 1995.
FECHINE, Yvana. Grupo ou Núcleo? Guel Arraes como referência, Trabalho apresentado no VII Encontro dos Núcleos de Pesquisa em Comunicação – NP Comunicação Audiovisual, 2007.
FIGUEIRÔA, Alexandre. Cinema Pernambucano: uma história em ciclos. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife (Coleção Malungo, 2), 2000.
FIGUEIRÔA, Alexandre. Cinema Novo: A Nova Onda do Jovem Cinema e Sua Recepção na França. Campinas (SP), Papirus, 2004.
FIGUERÔA, Alexandre, FECHINE, Yvana (editores). Guel Arraes, um inventor no audiovisual brasileiro. Recife:CEPE, 2008.
IANNI, Octávio. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
LUSVARGHI, Luiza Cristina. “Cidade de Deus e Cidade dos Homens. Pós-modernidade, exclusão social e novas tecnologias na produção audiovisual brasileira”, tese de doutorado: Escola de Comunicação e Artes (ECA-USP). São Paulo: Universidade de São Paulo, 2007.
RIDENTI, Marcelo, Artistas e intelectuais no Brasil pós-1960. Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 17, n. 1
SILVA, Denise Mota da. Vizinhos Distantes, Circulação cinematográfica no Mercosul. São Paulo: Annablume, 2007.
WANG, Shujen. Framing Piracy. Globalization and Film Distribution in Greater China. Lanham, Maryland: Rowman & Littlefield Publihsers, Inc., 2004.
WILLIAMS, Raymond. Marxismo e literatura. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
A submissão de originais para a Ícone implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos da revista Ícone sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações mediante citação do nome da Ícone como publicação original.
Em virtude do acesso aberto este periódico, permite-se o uso gratuito dos artigos com finalidades educacionais, científicas, não-comerciais, desde que citada a fonte, conforme as diretrizes da licença Creative Commons.
Autores que submeterem um artigo para publicação na revista Ícone, concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sem pagamento, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado;
d. as ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista.