Os desafios da interculturalidade diante da persistente homogeneização: uma reflexão a partir da realidade do Brasil e do México
DOI:
https://doi.org/10.33052/inter.v5i9.243610Palavras-chave:
Intercuturalidade, Educação intercultural, Brasil e MéxicoResumo
A interculturalidade e a educação intercultural, tanto no Brasil como no México, ainda podem ser vistas como um campo em emergência. Mesmo que as reflexões sobre tais conceitos sejam uma constante nos espaços acadêmicos, na área de planejamento de políticas institucionais ou mesmo como intervenção pedagógica se mostra como algo novo. Nesse sentido, o modelo educativo intercultural destinado as populações indígenas com o intuito de promover um reconhecimento, valorização e respeito as diferentes culturas, tem encontrado desafios para sua efetivação. É, portanto, sobre esse tema que aborda o presente trabalho. Nosso objeto, é refletir sobre os limites e desafios do fazer educativo intercultural no Brasil e no México. Por meio de uma análise comparativa das normas legais, ou seja, do que se propõe com a realidade pratica da escola que pretendemos demonstrar alguns desafios.
Referências
ABDALLAH-PRETCEILLE, Martine. Lo intercultural como paradigma para pensar la diversidad. Ponencia presentada en el Congreso Internacional de Educación intercultural. Formación del profesorado y práctica escolar. Recuperado de http://www.uned.es/congreso-inter-educacion-intercultural/pretceille_espanol.pdf, 2006.
ARTUNDUAGA, Luis Alberto. La etnoeducación: una dimensión de trabajo para la educación en comunidades indígenas de Colombia. [En línea]. Revista Iberoamericana de Educación, 13. Disponible en http://www.rieoei.org/oeivirt/rie13a02.htm, 1997.
BARRIO, Ángel B. Espina. Culturas locales iberoamericanas, comunicación e interculturalidad. In: Conocimiento local, comunicación e interculturalidad. Angel B. Espina Barrio (org) Recife: Massangana, 2006.
BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com alterações adotadas pelas emendas constitucionais. Brasília: Senado Federal, subsecretaria de Edições técnicas, 2004.
DIETZ, Gunter. Multiculturalismo, interculturalidad y educación. Una aproximación antropológica. España: Universidad de Granada, 2003.
DIETZ, Gunter. El paradigma de la diversidad cultural: tesis para el debate educativo. En COMIE (ed.), IX Congreso Nacional de Investigación Educativa: Conferencias Magistrales (pp. 297-347). Mérida, Yucatán y México D.F.: Consejo Mexicano de Investigación Educativa, A.C., 2009a.
DIETZ, Gunter. Multiculturalism, Interculturality and Diversity in Education: an anthropological approach. Muenster & Nueva York: Waxmann, 2009b.
DIETZ, Gunter. MATEOS Cortés, Laura Selene; JIMÉNEZ Naranjo, Yolanda; MENDOZA Zuany, Rosa Guadalupe. Los estudios interculturales ante la diversidad cultural, una propuesta conceptual. Revista Decisio. Septiembrediciembre, p. 26-30, 2009.
DIETZ, Gunter. MATEOS Cortés. Laura Selene. Interculturalidad y educación intercultural en México. Un análisis de los discursos nacionales e internacionales en su impacto en los modelos educativos mexicanos. México: SEP-CGEIB, 2013.
GIMÉNEZ Romero, Carlos. “Pluralismo, multiculturalismo e interculturalidad. Propuesta de clarificación y apuntes educativos”. Educación y futuro, (8), 11-20, 2003.
GÓMEZ Nashiki, Antonio. Aplicar las competencias: una verdadera competencia. En Educación 2001, 178, marzo. México, p. 29-32, 2010.
JIMÉNEZ Lobatos, Violeta Denis. Los decires y los haceres de las competencias y la interculturalidad en la educación secundaria. Un análisis desde la Reforma de la Educación Secundaria. Tesis doctoral del Instituto de Investigaciones en Educación, UNiversidad Veracruzana, México, 2014.
MALIK, Beatriz. Intervenciones para la adquisición de competencias interculturales. En E. Repetto Talavera, Modelos de orientación e intervención psicopedagógica. Madrid: UNED, 2003.
MARTÍN Criado, Enrique. Los decires y los haceres. Papers, 56, p. 57-71, 1998.
MATEOS Cortés, Laura Selene. La migración transnacional del discurso intercultural. Su incorporación, apropiación y resignificación por actores educativos en Veracruz, México. Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2011.
MENDOZA Carmona, Blanca Edurne. Las competencias interculturales. Aproximaciones críticas y analíticas a la construcción de sus significados dentro de la Universidad Veracruzana Intercultural, sede Totonacapan (Tesis de maestría). Universidad Veracruzana, Xalapa, Veracruz, 2013.
NASCIMENTO, Raimundo Nonato Ferreira do. Interculturalidade e educação escolar indígena em Roraima: da normatização a prática cotidiana. Tese (Doutorado em antropologia Social) – Programa de Pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pernambuco, Recife; 2014.
NASCIMENTO, Raimundo Nonato Ferreira do. Antropologia, interculturalidade e educação escolar indígena em Roraima. 1 ed. Curitiba: Appris, 2017.
PALADINO, Mariana; ALMEIDA, Nina Paiva. Entre a diversidade e a desigualdade: uma análise das políticas públicas para educação escolar indígena no Brasil dos governos Lula. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria; LACED/Museu Nacional/UFRJ, 2012.
PÉREZ Ruíz, Maya Lorena. ¿De qué hablamos cuando nos referimos a lo intercultural? Reflexiones sobre su origen, contenidos, aportaciones y limitaciones. En Laura R. Valladares de la Cruz, Et. Al. (Coords.). Estados Plurales. Los retos de la diversidad y la diferencia. México: Porrúa-Juan Pablos Ed., 2009.
SCHMELKES, Sylvia. La educación intercultural: un campo en proceso de consolidación. Revista Mexicana de Investigación Educativa, 20 (9). p. 9-13, eneromarzo, 2004. Recuperado de: http://www.comie.org.mx/v1/revista/visualizador.php?articulo=ART00399&cri terio=http://www.comie.org.mx/documentos/rmie/v09/n020/pdf/rmiev09n20scB01 n01es.pdf
SCHMELKES, Sylvia. Multiculturalismo, educación intercultural y universidades. In: AGUILA, Manoel silva (org). Nuestras Unversidades y la educación intercultural. Memorias del Primer Encuentro Interuniversitario de Educación Intercultural. Manoel Silva Águila (org). Santiago do Chile, 2009. Disponível em: http://www.facso.uchile.cl/noticias/2009/educacion_superior_intercultural.htm.
SECRETARÍA DE EDUCACIÓN PÚBLICA. Educación Básica. Secundaria. Plan de estudios 2006. México: SEP., 2006.
SECRETARÍA DE EDUCACIÓN PÚBLICA. Aprendizajes clave para la educación integral. Plan y programas de estudio para la educación básica. México: SEP, 2017.
SORIANO, Ramón. Interculturalismo: entre liberalismo y comunitarismo. Almuzara, 2014.
SUBSECRETARÍA DE EDUCACIÓN BÁSICA. Modelo educativo: Nueva Escuela Mexicana. México: SEP, Mayo, 2019.
TASSINARI, Antonela Maria Inperatriz. Escola indígena: novos horizontes teóricos, novas fronteiras de educação. In: SILVA, Aracy Lopes de; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (orgs) Antropologia, história e educação: a questão indígena na escola. 2.ed.- São Paulo: Global, 2001.
TUBINO, Fidel Arias-Schreiber. Interculturalizando el Multiculturalismo. In: Biubliotheque de la Méditerranée, Sciences humaines en Méditerranée. s/d. DisponÍvel em: http://ccr6.pgr.mpf.gov.br/institucional/eventos/docs_eventos/fidel_tubino.pdf.
TUBINO, Fidel Arias-Schreiber. La interculturalidade critica como proyecto Ético Político: In: encuentro continental de educadores Agostinos. Lima Peru 2005. Disponível em: http://oala.villanova.edu/congresos/educacion/lima-ponen-02.html.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Raimundo Nonato Ferreira do NASCIMENTO, Violeta Denis Jiménez LOBATOS

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença CreativeCommons Atribuição 4.0
Internacional (texto da Licença:https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. - Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).