Aportaciones del feminismo negro de Lélia Gonzalez a la enseñanza de la Geografía decolonial

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2525-7668.2024.262262

Palabras clave:

amefricanidad, género, interseccionalidad

Resumen

Activista e intelectual negra, Lélia Gonzalez contribuyó a la propuesta de un feminismo negro que plantea la interseccionalidad de género y raza. El concepto de amefricanidad expresa la condición compartida de las mujeres negras en la América Latina colonizada, basada en las experiencias concretas de las mujeres amefricanas, que tienen vivencias diferentes y al mismo tiempo similares por compartir las mismas condiciones de opresión. La educación y la revisión de los valores culturales (especialmente las imágenes de la mulata, de la madre negra y de la doméstica) son formas necesarias de combatir el racismo, más allá de la simplificación promovida por la lectura socioeconómica. El objetivo de este artículo es discutir el feminismo negro de Lélia Gonzalez y sus contribuciones a la enseñanza de la Geografía. A partir de su pensamiento, el artículo problematiza el lugar de la mujer negra en la Geografía escolar, en su corporeidad y autonomía epistémica, buscando elementos para la construcción de una educación antirracista y el enfrentamiento a la colonialidad.

Biografía del autor/a

Dieyde Silva Santos, Universidade do Estado da Bahia

Licenciada em Geografia pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Jacobina (BA).

Jamille da Silva Lima-Payayá, Universidade do Estado da Bahia

Professora do Departamento de Ciências Humanas (DCH-IV), Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Jacobina (BA).

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Publicado

2024-11-28

Número

Sección

Artigos em fluxo contínuo