Collective health and the common planet: the indigenous women’s call for healing the Earth
DOI:
https://doi.org/10.51359/2525-7668.2021.250068Keywords:
Indigenous Women, Body-territory, Buen Vivir(Good living), Decolonization, PluralismAbstract
This article reflects on what has been publicized by the Movement of Indigenous Women in Brazil, through a political pedagogy that dialogues directly with movements and struggles of a more general character and with agendas such as “good living” (Buen Vivir), degrowth, deglobalization (pointing out capitalism), as well as feminism –addressing ecofeminism and community feminism (pointing out patriarchy). Indigenous women are, therefore, in dialogue with important pillars of decolonial thought in Latin America based on race, ethnicity and gender inequalities. They are also in dialogue with the ideas of Mother Earth and ‘Land as Pedagogy’ (‘Land-based Pedagogy’) following an anti-anthropocentric movement in favor of our common home. This article is less about their particular ontological regimes (which we could call culture) and more about the political decision of which aspects of these "cultures" can be leveraged in order to build political alliances. It concerns stories about illnesses and continued pandemics, but also about the re-enchantment for life: about things we ignore as a colonial collectivity. In the words of indigenous women, it’s about indigenizing and reforesting hearts.
References
ALMEIDA, Mauro. Relativismo antropológico e objetividade etnográfica. Campos, v.3, p. 9-29. Florianópolis, 2003.
Assembleia virtual “Mulheres Indígenas – o sagrado da existência e a cura da terra”. 1º dia, 07 de agosto de 2020. Disponível em: https://www.facebook.com/watch/live/?v=1399795453552988&ref=watch_permalink.
Assembleia virtual “Mulheres Indígenas – o sagrado da existência e a cura da terra”. 2º dia, 08 de agosto de 2020. Disponível em:
https://www.facebook.com/watch/live/?v=927764981057064&ref=watch_permalink.
ANMIGA | Mídia Índia. “As originárias da terra, a mãe do Brasil é indígena” Disponível em: https://www.facebook.com/444653145879026/videos/436796574058282. Acesso em: 08 de mar de 2021.
BELTRÁN, Elizabeth P. Ecofeminismo. In: Alternativas Sistêmicas: Bem Viver, decrescimento, comuns, ecofeminismo, direitos da Mãe Terra e desglobalização / org. Pablo Solón. São Paulo: Elefante, 2019.
BRASIL. Racismo como determinante social de saúde. Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – Seppir/PR, Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas – SPAA, 2011.
COELHO DE SOUZA, Marcela S. Conhecimento indígena e seus conhecedores: uma ciência duas vezes concreta. in: Políticas culturais e povos indígenas / org. Manuela Carneiro da Cunha, Pedro Niermeyer Cesarino. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014. p. 195-218.
COELHO DE SOUZA, Marcela S. T/terras indígenas e territórios conceituais:
incursões etnográficas e controvérsias públicas. Projeto de Pesquisa CNPq. 2016.
CUNHA, Manuela C. “Cultura” e cultura: conhecimentos tradicionais e direitos intelectuais. In: Cultura com aspas e outros ensaios. São Paulo: Cosac Naif, 2009.
DOCUMENTO FINAL DA MARCHA DAS MULHERES INDÍGENAS, 2019. Disponível em: https://cimi.org.br/2019/08/marcha-mulheres-indigenas-documento-final-lutar-pelos-nossos-territorios-lutar-pelo-nosso-direito-vida/.
ENESP. Desigualdade social e econômica em tempos de Covid-19. Portal Fiocruz. 13.05.2020. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/desigualdade-social-e-economica-em-tempos-de-covid-19.
GADOTTI, Moacir. Ecopedagogia, Pedagogia da Terra, Pedagogia da Sustentabilidade, Educação Ambiental e Educação para a Cidadania Planetária. Centro de Referência Paulo Freire - Instituto Paulo Freire, 2009. Disponível em: http://www.acervo.paulofreire.org:8080/jspui/bitstream/7891/3397/1/FPF_PTPF_01_0420.pdf
HOLANDA, Marianna A. F. Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação da Terra Indígena Monte Caseros – Povo Kaingang. FUNAI / Ministério da Justiça, 2015. p.313.
HOLANDA, Marianna A. F e PANKARARU, Sandra M. Saúde coletiva e o planeta comum: sobre o chamado das mulheres indígenas de cura pela Terra. In: Seminários da Casca – Coletivo Antropologia e Saúde Coletiva | Departamentos de Antropologia (DAN), Saúde Coletiva (DSC) e Estudos Latino-Americanos (DELA) da Universidade de Brasília, 02 de outubro de 2020.
HOLANDA, Marianna A. F. e ALVES, Arthur. F. Covid-19 entre os povos indígenas no Brasil: genocídio, vulnerabilidade e a cura pela diversidade. In: Bioética e Covid-19 (org.) Luciana Dadalto. Indaituba, SP: Editora Foco, 2021. p. 71-86.
HOLANDA, Marianna A. F. Dos gritos inaudíveis à (d)enunciação da norma: sobre pandemias continuadas, capturas do Bem Viver e a reimaginação do mundo. In: Reencontros com Rita Segato e sua linhagem: memórias e memorial. Editora UnB, 2021. (prelo).
HOLANDA, Marianna A. F. e MARTORELL, Leandro B. Bioética de Intervenção e as lutas pela terra no Brasil In: Textos fundamentais de Bioética: um olhar sobre a vida e o futuro. São Paulo: Editora Loyola, 2021. (prelo).
ISA | Instituto Socioambiental | Povos Indígenas no Brasil. Verbete “Xingu”. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Xingu. Acesso em: 10 de mar de 2021.
LANGDON, Esther J. Os diálogos da antropologia com a saúde: contribuições para as políticas públicas. In: Ciência e Saúde Coletiva, n.19, v.04, 2014. p. 1119-1129.
LÉVI-STRAUSS, Claude. “A eficácia simbólica” in: Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Editor: Tempo Brasileiro, 1989. p. 215-236.
LÉVI-STRAUSS, Claude. “O feiticeiro e sua magia” in: Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Editor: Tempo Brasileiro, 1989. p.193-213.
OBSERVATÓRIO JUVENTUDE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA | FIOCRUZ. “Saúde Coletiva”. Disponível em: http://www.juventudect.fiocruz.br/saude-coletiva.
OLIVEIRA, Joana C.; SANTOS, Lucas K. “Perguntas demais” – Multiplicidade de modos de conhecer em uma experiência de formação de pesquisadores Guarani Mbya in: Políticas culturais e povos indígenas / org. Manuela Carneiro da Cunha, Pedro Niermeyer Cesarino. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014. p. 113-134.
PAREDES, Julieta; GUSMÁN, Juliana. El tejido de la rebeldía – ¿Qué es el feminismo comunitario? Comunidad Mujeres Creando Comunidad. La Paz, 2014.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires, Colección Sur-Sur, 2005, pp.117-142. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4386378/mod_folder/content/0/Quijano%20Colonialidade%20do%20poder.pdf?forcedownload=1.
ROCHA, Rogério L. (org). Nós, os vulneráveis – moradias precárias, desrespeito a direitos básicos e ausência de proteção social: medidas contra a Covid-19 esbarram em realidades marcadas pela desigualdade. RADIS | Enesp | Fiocruz. Ed. 212. Maio 2020. Disponível em: https://radis.ensp.fiocruz.br/index.php/todas-as-edicoes/212.
SEGATO, Rita L. O tempo na obra de Aníbal Quijano: A reindentificação de mulheres, camponeses, indígenas, mestiços e negros como parte de uma nova temporalidade. In: O pensador Aníbal Quijano e a colonialidade do poder | Dossiê Cult nº 248, agosto de 2019.
SEGATO, Rita L. Feminismos Comunales - Anibal Quijano y el protagonismo de la comunidad en la historia (conferencia). Cátedra Aníbal Quijano | Museo Reina Sofía, 22 de Outubro de 2019b, Madrid. Disponível em: https://www.museoreinasofia.es/multimedia/feminismos-comunales-conferencia-rita-segato.
TAVARES, Fátima; BASSI, Francesca. Para além da eficácia simbólica: estudos em ritual, religião e saúde / Salvador: EDUFBA, 2012.
TSING, Anna L. Viver nas ruínas: paisagens multiespécie no Antropoceno. Brasília, IIEB Mil Folhas, 2019.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Marianna Assunção Figueiredo HOLANDA

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença CreativeCommons Atribuição 4.0
Internacional (texto da Licença:https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. - Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).