REFORMA AGRARIAEN BRASIL (2011-2016): LA (IM) POSIBLE REFORMA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2675-3472.2020.245983

Palabras clave:

Reforma Agraria, Territorio de Esperanza, Dilma Rousseff

Resumen

El artículo busca analizar la política de Reforma Agraria en Brasil durante el gobierno de Dilma Rousseff (2011-2016), del Partido de los Trabajadores (PT). Históricamente, el Partido había defendido esta bandera y respaldado la lucha de los trabajadores rurales sin tierra, pero, contradictoriamente, ayudó a fortalecer a los propietarios durante los 14 años en que ocuparon el poder ejecutivo federal. La investigación bibliográfica buscó comprender esta contradicción. Basado en los conceptos de espacio geográfico y territorio, la Reforma Agraria es vista como una política que permite conquistar la tierra de trabajo, una fracción del territorio capitalista, la construcción campesina material y simbólica del territorio, el Territorio de la Esperanza. Se descubrió que las decisiones de política económica y la resistencia político-institucional limitaban la capacidad reformista del Estado, al tiempo que fortalecían los grupos políticos y económicos opuestos a la lucha de los trabajadores. Como resultado, la agenda laboral estaba perdiendo terreno en la alianza que apoyaba al gobierno. Irónicamente, la agenda del latifundio avanzó y los representantes de los agronegocios en el Congreso Nacional fueron los principales responsables de la deposición de la presidenta Dilma Rousseff.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Alysson André Oliveira Cabral, Universidade Federal da Paraíba

Doutorando em Geografia no Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Citas

ALENTEJANO, Paulo. A centralidade da questão fundiária no cenário agrário brasileiro do século XXI. [2015] Disponível em: <http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal15/Geografiasocioeconomica/Geografiaagricola/01.pdf>Acesso em: 05 jun. 2017.

CARTER, Miguel. Combatendo a desigualdade social. São Paulo: Unesp, 2010.

COELHO, Fabiano. Reforma agrária no governo FHC: perfil, tensões, número de família assentadas e áreas obtidas. Diálogos, Maringá (PR),v. 20, n. 2, p. 179-192, 2016.

CPT. Conflitos no Campo –Brasil 2017. Goiânia: CPT Nacional, 2017.

DELGADO, Guilherme Costa; BERGAMASCO, Sonia Maria Pessoa Pereira (orgs.) Agricultura familiar brasileira: desafios e perspectivas de futuro. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2017.

BRASIL. Estatuto da Terra. Lei nº 4.504/64. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4504.htm>

ESQUERDO, Vanilde Ferreira de Souza; BERGAMASCO, Sonia M. Pessoa Pereira. Reforma agrária e assentamentos rurais: perspectivas e desafios. Brasília: MDA, 2015. Disponível em: <http://transformatoriomargaridas.org.br/sistema/wp-content/uploads/2015/02/1406231456wpdm_Texto-REFORMA-AGR%C3%81RIA-E-ASSENTAMENTOS-RURAIS-PERSPECTIVAS-E-DESAFIOS-.pdf>Acesso em: 18 jun. 2017

FERNANDES, Bernardo Mançano. Reforma agrária e educação do campo no governo Lula. Campo-território: Revista de Geografia Agrária, Uberlândia (MG), v. 7, n. 14, p.1-23, ago. 2012.

FERNANDES, Bernardo Mançano. Os campos da pesquisa em educação do campo: espaço e território como categorias essenciais. Disponível em <http://forumeja.org.br/br/sites/forumeja.org.br/files/artigo_bernardo%20(texto%20complementar).pdf>Acesso em: 07 jun. 2018.

FIRMIANO, Frederico Daia. O padrão de desenvolvimento dos agronegócios no Brasil e a atualidade histórica da reforma agrária. 2014. 245p. (Tese de doutorado em Ciências Sociais) –Unesp, Araraquara (SP), 2014.

ISA –Instituto Socioambiental. O que o governo Dilma fez (e não fez) pela reforma agrária?Instituto Socioambiental, 21 de jun. 2016. Disponível em <https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/o-que-o-governo-dilma-fez-e-nao-fez-pela-reforma-agraria>Acesso em: 04 mai. 2019.

MACIEL, David. De Lula à Dilma Roussef:crise econômica, hegemonia neoliberal e regressão política. Campinas (SP): Unicamp, 2012. Disponível em: <https://www.ifch.unicamp.br/formulario_cemarx/selecao/2012/trabalhos/7355_Maciel_David.pdf>Acesso em 09 ago. 2018.

MARTINS, José de Souza. Expropriação e violência:a questão política no campo. São Paulo: Hucitec, 1980.

MARTINS, José de Souza. A chegada do estranho. São Paulo: Hucitec, 1993.

MARTINS, José de Souza. Reforma Agrária –O impossível diálogo sobre a História possível. Tempo Social. Revista de Sociologia da USP, São Paulo, 11(2): 97-128, out. 1999.

MITIDIERO JR., Marco Antonio; FELICIANO, Carlos Alberto. A violência no campo brasileiro em tempos de golpe e a acumulação primitiva de capital. Revista Okara:Geografia em debate, João Pessoa, v. 12, n. 2, p. 220-246, 2018.

MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia, capitalismo e meio ambiente. 2000. (Tese de Livre Docência em Geografia Humana) –FFLCH-USP, São Paulo, 2000.

MOREIRA, Emília; TARGINO, Ivan. De território de exploração a território de esperança: organização agrária e resistência camponesa no semi-árido paraibano. Revista Nera, PresidentePrudente (SP), ano 10, n. 10, p. 72-93, jan.-jun. 2007.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Os agrocombustíveis e a produção de alimentos. Disponível em: <http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal12/Geografiasocioeconomica/Geografiaagricola/25.pdf>Acesso em: 24 abr. 2017.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Modo de produção capitalista, agricultura e reforma agrária. São Paulo: FFLCH, 2007.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Não Reforma Agrária e Contra Reforma Agrária no Brasil do governo Lula. México: Observatorio Geográfico da América Latina, 2010.Disponível em: <http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal13/Geografiasocioeconomica/Geografiaagraria/04.pdf>Acesso em: 27 mai. 2019.

PETRY, Cássio André. Atuação da bancada ruralista nas votações de projetos relacionados ao novo código florestal brasileiro durante o governo Dilma. 2013. 48p. (Monografia de graduação em Ciências Sociais) –UFRGS, Porto Alegre, 2013.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter; CUIN, Danilo Pereira; LADEIRA, Júlia Nascimento; SILVA, Marlon Nunes; LEÃO, Pedro Catanzaro da Rocha. A contra reforma na lei e na marra –Brasil (2015-2017). In: Conflitos no Campo –Brasil 2017. Goiânia: CPT Nacional, 2017.

RIBEIRO, Nelson de F. Caminhada e esperança da reforma agrária. 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

ROCHA, Herivelto Fernandes. Disputa territorial, conceitualização e atualidade da reforma agrária no Brasil. GeoGraphos. Alicante: Grupo Interdisciplinario de Estudios Críticos y de América Latina (Giecryal) de la Universidadde Alicante, vol. 4, n. 50, p. 433-462, 28 marzo de 2013.

ROUSSEFF, Dilma. Proposta de governo. Eleições 2010. Disponível em: Acesso em: 17 abr. 2019.

ROUSSEFF, Dilma. Proposta de governo. Eleições 2014. Disponível em: Acesso em: 17 abr. 2019.

SAUER, Sérgio; LEITE, Acácio Zuniga. Medida Provisória 759: descaminhos da reforma agrária e legalização da grilagem de terras no Brasil. Retratos de Assentamentos, Araraquara (SP),v. 20, n. 1, 2017.

SOUZA, Celina. Politicas públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, Porto Alegre, ano 8, n. 16, p. 20-45, jul/dez 2006.

Publicado

2020-10-07

Cómo citar

Cabral, A. A. O. (2020). REFORMA AGRARIAEN BRASIL (2011-2016): LA (IM) POSIBLE REFORMA. Revista Mutirõ. Folhetim De Geografias Agrárias Do Sul, 1(2), 19–39. https://doi.org/10.51359/2675-3472.2020.245983

Artículos similares

<< < 7 8 9 10 11 12 

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.