Aportes de Paulo Freire a la enseñanza de la Geografía en el contexto de la educación de jóvenes y adultos en el medio rural
DOI:
https://doi.org/10.51359/2675-3472.2023.258885Palabras clave:
educación de jóvenes y adultos, enseñanza de la geografía, pedagogía del oprimido.Resumen
El objetivo general de este trabajo es reflexionar sobre la pedagogía de Freire en el contexto de la práctica de la enseñanza de la Geografía en contextos rurales, enfatizando su propuesta como pedagogía liberadora y revolucionaria. Freire cree que la educación es la mediadora esencial del proceso emancipador del ser, que es a través de la contextualización. En la enseñanza de la Geografía, en paralelo a los conceptos geográficos, especialmente Lugar, y la relación profesor x alumno, tenemos la clave de esta noción de liberación. A través de este análisis del lugar, experimentando el cotidiano local, así como la realidad que rodea a los pueblos y comunidades del interior brasileño, el ser puede llegar a emancipar sus ideas, desde una perspectiva crítica, para comprender qué factores corroboran al mundo experimentado de los que viven allí. El espacio vivido, basado en el empirismo dialéctico, se convierte entonces en un instrumento para ser observado, de modo que este como objeto de estudio le permita al alumno, con el apoyo mediado del docente, comprender la realidad que lo rodea. Desde un punto de vista metodológico, este texto es también una reflexión introductoria sobre la relación entre Pedagogía Liberadora, Educación Campesina, Práctica Docente de Geografía y Educación de Jóvenes y Adultos. Estas son, de hecho, algunas consideraciones teóricas que aún están en desarrollo. En general, es posible afirmar que la perspectiva liberadora de Paulo Freire tiene gran potencial para la práctica de la enseñanza de la Geografía en contextos rurales, con énfasis en la EJA. Esto, sin embargo, no puede desvincularse de otras dimensiones importantes de los estudios centrados en la práctica docente contextualizada en el campo, como la Pedagogía Socialista (o del Trabajo) y la Pedagogía de la Alternancia.
Descargas
Citas
ARROYO, M. G. A educação básica e o movimento social do campo. In: ARROYO, M. G.; CALDART, R. S.; MOLINA, M. C. (org.). Por uma educação do campo. 5 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
ARROYO, M. G. Pedagogia do Oprimido. In: CALDART, R. S.; PEREIRA, I. B.; ALETEJANO, P.; FRIGOTTO, G. (org.). Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular, 2012.
CALDART, R. S. Educação do Campo: notas para uma análise de percurso. Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, v. 7 n. 1, p. 35-64, mar./jun.2009.
CALDART, R. S. A escola do campo em movimento. In: ARROYO, M. G.; CALDART, R. S.; MOLINA, M. C. (org.). Por uma educação do campo. 5 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
CAVALCANTI, L. O. H. A Escola Família Agrícola do Sertão: entre os percursos sociais, trajetórias pessoais e implicações ambientais. 2007. 267 p. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2007.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
MOLINA, M. C.; ANTUNES-ROCHA, M. I. Educação do Campo: história, práticas e desafios no âmbito das políticas de formação de educadores – reflexões sobre o Pronera e o Procampo. Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 22, n. 2, p. 220-253, jul./dez. 2014.
PAULA, A. P. de.; BARBOSA, R. G. Contribuições de Paulo Freire na Educação do Campo: formação de professores/as e o ensino de Ciências. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 16, p. 1-17, 2021.
REIS, S. M. A. de O. Paulo Freire: 100 anos de práxis libertadora. Práxis Educacional, v. 17, n. 47, p. 238-258, 2021.
SERRA, E. Sobre os fundamentos e princípios da educação geográfica de jovens e adultos na perspectiva da educação popular. Signos Geográficos, v.1, p. 1-17, 2019.
SOUZA, M. A. de; SANTOS, F. H. T. dos. Educação do campo: prática do professor em classe multisseriada. Diálogo Educacional, Curitiba, v. 7, n. 22, p. 211-227, set./dez. 2007.
WERLANG, J.; PEREIRA, P. B. Educação do Campo, CTS, Paulo Freire e Currículo: pesquisas, confluências e aproximações. Ciência & Educação, Bauru, v. 27, p. 1-19, 2021.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à REVISTA MUTIRÕ da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY -
Permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. Esta é a mais flexível das licenças, onde o foco é a disseminação do conhecimento.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.