Black landless women: struggle experiences of campers in a territory in the Pará Amazon
DOI:
https://doi.org/10.51359/2675-3472.2023.261638Keywords:
black women, agrarian reform, Pará AmazonAbstract
The article addresses the struggle of the Landless Rural Workers' Movement (MST), with a focus on the Terra Cabana Resistance Camp located in Benevides, Pará, Brazil. The study seeks to reflect on the organization of black women within the Landless Rural Workers' Movement (MST) and their strategies of struggle and resistance, using the lens of territory as an analytical tool. The research highlights the intersectionality of gender, race, and social class, emphasizing the importance of recognizing and valuing the contributions of black women to the struggle for agrarian reform and social justice. This experience reflects how black women play crucial roles within the MST, occupying leadership positions and directly influencing the functioning of the camp. They are active agents in organizing mobilizations and articulating resistance strategies, defending their rights, and promoting social change. In summary, the study contributes to broadening the understanding of power and resistance dynamics in the Brazilian rural context, emphasizing the protagonism of black women in the MST and their contribution to building a more just and equal society. The experiences and perspectives of these women demonstrate a continuous process of fighting for rights and identity construction, which inspires and strengthens not only the women's movement but also the social movement as a whole.
Downloads
References
ALENTEJANO, Paulo Roberto Raposo. As políticas do Governo Bolsonaro para o campo: a contra-reforma em marcha acelerada. Revista da ANPEGE, v. 16, n. 29, p. 353-392, 2020.
CALDART, R. S. Pedagogia do Movimento Sem Terra. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. Racismos contemporâneos. Rio de Janeiro: Takano Editora, v. 49, p. 49-58, 2003.
FONTOURA, Yuna; NAVES, Flávia. Movimento agroecológico no Brasil: a construção da resistência à luz da abordagem neogramsciana. Organizações & Sociedade, v. 23, p. 329-347, 2016.
FRANCO, Marielle; FRANCISCO, Mônica; TAVARES, Rosana. Nossos corpos, nossa cor, nossa cidade: Os impactos causados pelas intervenções decorrentes dos grandes projetos de urbanização no Rio de Janeiro. In: Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico. Direito à Cidade: uma outra visão de gênero. São Paulo: IBDU, 2017, p. 10-1
GONZALEZ, Lélia. Por um Feminismo Afro latino Americano: ensaios, intervençõese diálogos. In. RIOS, Flavia; LIMA, Márcia (org). Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
IPEA. Brasil retrato das desigualdades gênero raça. Ipea–Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2003.
HELENE, Diana. Gênero e direito à cidade a partir da luta dos movimentos de moradia. Cadernos Metrópole, v. 21, p. 951-974, 2019.
FERREIRA, Fred Igor Santiago. A questão racial no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra: breve discussão, perspectivas e desafios. Anais do V Simpósio Internacional Lutas Sociais na América Latina. “Revoluções nas Américas: presente, passado, futuro, p. 58-74, 2013.
FERNANDES, Bernardo Mançano. A ocupação como forma de acesso à terra. In: Encontro de Geógrafos da América Latina, nº 8, 2001, Washington – DC. Anais. Washington: Unesp, 2001.
FERNANDES, Bernardo; FONSECA, Dagoberto; SILVA, Anderson; GIRALDI, Eduardo. “A terra e os desterrados: o negro em movimento – um estudo das ocupações, acampamentos e assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST”. In: SANTOS, Renato (Org). Diversidade, espaço e relações étnico-raciais: O negro na geografia do Brasil. Belo Horizonte: Autentica, 2007, p.137-161.
MORISSAWA, Mitsue. A história da luta pela terra e o MST. São Paulo: Expressão Popular, 2001.
SANTOS, Milton. Território e Sociedade: entrevista com Milton Santos. 2. Ed. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001.
SOUZA, Raumi de. Terra, raça e classe: a classe trabalhadora é negra. MST, São Paulo, 2017.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Eliene Brito Teixeira

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à REVISTA MUTIRÕ da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY -
Permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. Esta é a mais flexível das licenças, onde o foco é a disseminação do conhecimento.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.