Estoque de Biomassa Lenhosa no Pólo Gesseiro do Araripe
DOI:
https://doi.org/10.26848/rbgf.v16.6.p3454-3468Palavras-chave:
energia renovável, sensoriamento remoto, biomassa, Araripe.Resumo
O Pólo Gesseiro do Araripe – PGA é responsável por cerca de 97% da produção brasileira de gesso. A produção de gesso e extração de gipsita tem provocado vários impactos ambientais relacionados ao processo de calcinação e a matriz energética que é suprida em sua grande parte pela lenha de espécies nativa da Caatinga. Esse trabalho tem como objetivo analisar a atual situação da oferta de biomassa florestal nos municípios que compõem o PGA, em consonância com a demanda deste insumo na indústria de gesso da região, utilizando técnicas de sensoriamento remoto e modelos de metodologias de estimativa de biomassa florestal aplicados em área de caatinga que correlacionaram índices de vegetação e a alometria das plantas. O resultado da estimativa de biomassa lenhosas nos municípios que compõem o Pólo Gesseiro do Araripe foi de 17 milhões de estéreos, contudo, aproximadamente 8 milhões de estéreos correspondem a área de preservação ambiental de APA do Araripe.
Referências
Alves Júnior, F. T. 2010. Biomassa e volumetria de uma área de caatinga. Tese (Doutorado em Ciências Florestais), Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
Agência Nacional de Mineração (ANM). 2015. Sumário Mineral 2015. Disponível em: http://www.dnpm.gov.br. Acesso em 28 nov. 2018.
Accioly, L. J. O. et al, 2002. Relação empírica entre a estrutura da vegetação e os dados TM/LANDSAT. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 6, 492- 498, 2002.
Brasil. 2005. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Região do Araripe-Pernambuco. Diagnóstico e perspectivas de utilização de energéticos florestais na região do Araripe florestal. Brasília: SECTMA/MMA, 2005.
Campello, F. C. B. 2011. Análise do consumo específico de lenha nas indústrias gesseiras: a questão florestal e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável da Região do Araripe – PE. 61 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais). Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife. 2011.
Campello, F. C. B. O consumo específico de lenha como índice técnico para o ordenamento florestal no Araripe em Pernambuco. (2018). Revista dos mestrados profissionais, 2, 23–43.
Carvalho, G. O. Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável: uma visão contemporânea. (2019). R. gest. sust. ambient., Florianópolis, 8, 779-792, jan/mar.
Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM). (2018). Anuário Mineral Brasileiro – AMB. DIDEM
Damasceno, M. L. 2020. Análise de biomassa florestal do polo gesseiro da região do Araripe – Pernambuco a partir de índices de vegetação. Dissertação (Mestrado em Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação). Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). 2006. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2. ed. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2006. 306p.
Ferraz, A. S. et al, 2014. Estimativa de estoque de biomassa em um fragmento florestal usando dados orbitais. Floresta e Ambiente, 21,.286- 296.
Galvíncio, J. D.; França, L. M. de A, 2020. Impact of the hydric reposition in soil on the agriculture in Semi Arid Region. J. Hyperspectral Remote Sens., 4, 134-152.
Gadelha, F. H. L, 2014. Desempenho silvicultural e avaliação econômica de clones híbridos de eucaliptos plantados em diferentes regimes de manejo para fins energéticos. 149 f. Tese (Doutorado em Ciências Florestais) – Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
Granja, Camila et al. 2017. Degradação ambiental: exploração de gipsita no Polo gesseiro do Araripe. [S. l.] 11, 239-267.
Henriques Jr., M. F. 2013. Potencial de financiamento de eficiência energética nos setores de cerâmica e gesso no Nordeste. Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Lima, Júnior; Lima, Regina; Liberal, Bruno; Guerrero, Jorge; Sampaio, Everardo; Menezes, Rômulo. 2015. Viabilidade Econômica do Uso Energético de Lenha da Caatinga sob Manejo Sustentável. Revista Brasileira de Geografia Física. [S. l.], 08 156-166, 2015
Lima Júnior, C. et al. 2014. Estimativa da biomassa lenhosa da caatinga usando equações alométricas e índice de vegetação. Scientia Forestalis. 42, 289-298.
Liu, W. T. H. Aplicações de sensoriamento remoto. (2007). São Paulo: Editora Uniderp, 908 p.
Lopes, H. L.; Candeias, A. L. B.; Accioly, L. J. O.; Sobral, M. C. M. 2018.; Parâmetros biofísicos na detecção de mudanças na cobertura e uso do solo em bacias hidrográficas. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 14, 1210-1219.
Luz, L. R; Giongo, V.; Santos, A. M.; Lopes, R. J. C.; JR., C. L, 2021. Biomassa e índices de vegetação por sensoriamento remoto em diferentes áreas da floresta de caatinga. Ciência Rural. 52.
Nascimento, D. M. 2019. Desenvolvimento de um sistema de estimativa de biomassa vegetal através de sensores remotos para o semiárido pernambucano. (Tese doutorado em tecnologias energéticas e nucleares). Recife 2019.
Novaes, Jr. J. A, 2012. condicionalidades para a adequação ambiental de atividades produtivas: o caso da indústria de calcinação do gesso.. (Tese mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente). Recife, 2012.
Rêgo, A.C, 2012. Análise comparativa dos índices de vegetação ndvi e savi no município de são domingos do cariri-pb.. Edição Especial, 2, 1217 – 1229.
Silva, J. A. S, 2013. da. Determinação da biomassa vegetal e parâmetros ambientais associados na chapada do Araripe por imagem de satélite. (91
f. Dissertação (Mestrado em Meteorologia) – Programa de Pós-Graduação em Meteorologia, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil, 2013.
Sá, I. I. S; Galvíncio, J. D.; Moura, M. S. B.; Sá, I. B.; 2011. Cobertura vegetal e uso da terra na região Araripe pernambucana. Mercator, 9.
Sampaio, E. V. S. B.; Freitas, A. D. S. Produção de biomassa na nativa do semiárido nordestino. (2008). In: Menezes, RSC et al., editores. Fertilidade do solo e produção de biomassa no semiárido. Ed. Universitária da UFPE, Cap.1, p. 11-25.
Sampaio, E. V. S. B., et al. 2015. Estimativa do estoque de fitomassa por meio de imagens de satélite em uma área semiárida do estado de Pernambuco. Brasil.In: Hermann, T. et al., editores. Qualidade da Terra e Processos Paisagísticos, pp 113-117. ISBN 9789279483103.
Santos, João et al. 2019Produção de gesso no Araripe Pernambuco impactos ambientais e perspectivas futuras.. Revista aidis. [S. l.], 12, 496-509.
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (SECTMA/MMA). 2007. Região do Araripe – Pernambuco, Diagnóstico Florestal Brasília, Ministério do Meio Ambiente, 2007, 91p.
Zanotta, D.C.; Ferreira, M. P.; Zortea, M. 2019. Processamento de imagens de satélite. Oficina de Textos Grafia.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Radmila Bispo Machado, Marcia Rejane Macedo, Claudemiro Lima Junior

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Brasileira de Geografia Física concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão para disponibilizar seu trabalho online antes ou durante o processo editorial, em redes sociais acadêmicas, repositórios digitais ou servidores de preprints. Após a publicação na Revista Brasileira de Geografia Física, os autores se comprometem a atualizar as versões preprint ou pós-print do autor, nas plataformas onde foram originalmente disponibilizadas, informando o link para a versão final publicada e outras informações relevantes, com o reconhecimento da autoria e da publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.