Ethnography and the drawing of subjective maps
critical reflections on therapeutic itineraries in a public mental health unit
Keywords:
ethnography, subjective maps, drawing, therapeutic itinerary, mental healthAbstract
The essay reflects on a drawing and cartographic creation workshop as an ethnographic tool to analyze the therapeutic itineraries of individuals, aged between 25 and 65, in a CAPS (Psychosocial Care Center) in Santa Maria/RS. The practice of drawing and the development of subjective maps were systematically applied, allowing the visualization of the individuals' trajectories, their lived movements, and care relationships in the context of mental health. The construction of these maps provided a spatialization attributed to the routes and experiences of care and health, followed by interpretations of the individuals' subjective relationships with the spaces. The research revolves around how the policies of the Brazilian Psychiatric Reform shape the lived experiences of individuals, their therapeutic movements, and care. The drawing workshop, as an ethnographic proposal, enabled a critical analysis of the different ways individuals inscribe themselves in the world, highlighting the paradigmatic transformations in mental health in Brazil.
References
ANDRADE, Ana Paula, MALUF Sônia. 2016. Sujeitos e(m) experiências: estratégias micropolíticas no contexto da reforma psiquiátrica no Brasil. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 26 [ 1 ]: 251-270.
ANDRADE, Ana Paula, MALUF Sônia. 2017. Loucos/as, pacientes, usuários/as, experientes: o estatuto dos sujeitos no contexto da reforma psiquiátrica brasileira. Saúde Debate. Rio de Janeiro, V. 41 (112): 273-284.
AZEVEDO, Aina. 2016. Desenho e antropologia: recuperação histórica e momento atual, Cadernos de Arte e Antropologia, Vol. 5 (02):15-32.
ALVES, Paulo; SOUZA, Iara. 1999. “Escolha e avaliação de tratamento para problemas de saúde: considerações sobre o itinerário terapêutico”. In: RABELO MC, ALVES PCB, SOUZA IMA (eds): Experiência de doença e narrativa. RJ: Editora Fiocruz; pp 125-38.
BONET, Octavio. 2014. Itinerações e malhas para pensar os itinerários de cuidado: a propósito de Tim Ingold. Revista Sociologia & Antropologia, RJ, vol 14 (02): 327–350.
BIEHL. João. 2020. Do incerto ao inacabado: Uma aproximação com a criação etnográfica. Revista MANA 26(3): 1-33.
BIEHL, João; LOCKE, Peter. 2010. Deleuze and the Anthropology of Becoming. Revista Current Anthropology. V. 51 (3).
DELEUZE, Gilles. 2013. Foucault. SP: Brasiliense.
DESCOLA, Philippe. 2023. As formas do visível: uma antropologia da figuração. Editora 34.
GERHARDT, Tatiana. 2006. Itinerários terapêuticos em situações de pobreza: diversidade e pluralidade. Cad. Saúde Pública 22 (11).
INGOLD, Tim. 2016. Chega de etnografia! Educação (Porto Alegre), vol 39 (3): 404-411.
KUSCHNIR, Karina. 2016. A antropologia pelo desenho. Experiências visuais e etnográficas. Cadernos de Arte e Antropologia, v (2): 5-13.
PAULON, Simone, OLIVEIRA, Carmen. 2018. Rizomas da formação para a Reforma Psiquiátrica: Educa-se para o cuidado em liberdade? 25 anos da lei da reforma psiquiátrica no Rio Grande do Sul. Porto Alegre : Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Comissão de Saúde e Meio Ambiente.
PEIRANO, Mariza. 2014. Etnografia não é um método. Revista Horizontes Antropológicos, ano 20, v. 42: 377-391.
PUSSETTI, Chiara. 2016. Nenhuma ferida fala por si mesma. Sofrimento e estratégias de cura dos imigrantes por meio de práticas de ethnography-based art. Revista Interface. Comunicação, saúde, educação; 20(58):811-27.
REINHEIMER, Patrícia et al. 2009. Território e práticas em Saúde Mental: um diálogo possível entre saúde, geografia e antropologia. Goiânia, v. 7 (2): 125-163.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Stephanie Virginio

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Direitos Autorais para textos publicados na Revista de Estudos e Investigações Antropológicas são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. No caso de submissão paralela a outro periódico, o texto em questão será excluído imediatamente do processo de avaliação e não será publicado na Revista de Estudos e Investigações Antropológicas.