La etnografía y el dibujo de mapas subjetivos
reflexiones críticas sobre itinerarios terapéuticos en una unidad pública de salud mental
Palabras clave:
etnografía, mapas subjetivos, dibujo, itinerario terapéutico, salud mentalResumen
El ensayo reflexiona sobre la elaboración de un taller de dibujo y creación cartográfica como herramienta etnográfica para analizar los itinerarios terapéuticos de sujetos en una unidad pública de salud mental en Santa María/RS. La práctica del dibujo y la elaboración de mapas subjetivos se aplicaron de forma sistemática, permitiendo la visualización de las trayectorias de los sujetos, sus movimientos vividos y relaciones de cuidado en el contexto de la salud mental. La construcción de estos mapas proporcionó una espacialización atribuida a los recorridos y experiencias de cuidado y salud, seguida de interpretaciones de las relaciones subjetivas de los sujetos con los espacios. La investigación orbita en torno a cómo las políticas de la Reforma Psiquiátrica Brasileña moldean las experiencias vividas por los sujetos, sus movimientos terapéuticos y de cuidado. El taller de dibujo, como propuesta etnográfica, posibilitó un análisis crítico de las diferentes maneras en que los sujetos se inscriben en el mundo, evidenciando las transformaciones paradigmáticas de la salud mental en Brasil.
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