A Cultura histórica no RPG O Desafio dos Bandeirantes: elementos cognitivos, políticos e religiosos
DOI:
https://doi.org/10.22264/clio.issn2525-5649.2021.39.2.3Palavras-chave:
RPG, Cultura Histórica, Bandeirantes, Educação HistóricaResumo
Neste artigo, o role-playing game é analisado sob o prisma do conceito de cultura histórica de Jörn Rüsen. Por meio de artefatos culturais como o RPG, os jovens constroem conhecimentos a respeito de determinadas experiências históricas e passam a atribuir sentido a elas. Conhecendo melhor esses artefatos, podemos partir deles para possibilitar uma aprendizagem histórica crítica e que não esteja desconectada da cultura histórica disponível. Dito isso, o presente artigo analisa como o jogo O Desafio dos Bandeirantes estetiza as dimensões cognitiva, política e religiosa da cultura histórica.
Referências
BORRIES, Bodo von. Lidando com histórias difíceis: tipos de reconciliação com danos e culpas históricas. In: SCHMIDT, FRONZA, NECHI (Org.). Jovens e Consciência Histórica. Curitiba: W.A. Editores, 2018, p. 33-54.
CARDOSO, Eli Teresa. Motivação escolar e o lúdico: o jogo RPG como estratégia pedagógica para o ensino de história. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2008. 141f.
FRANCISCO, Ricardo J. S. Os jogos de interpretação de personagem e suas perspectivas no ensino de história. Dissertação (Mestrado em História) – Centro de Letras e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Londrina. Londrina, 2011. 214f.
IONTA, Marilda. Aprender e ensinar história: os jogos de RPG na sala de aula. Revista Ponto de Vista, Viçosa, v. 6, n. 1, p. 23-29, 2010.
JULIA, Dominique. A cultura escolar como objeto historiográfico. Tradução: Gizele de Souza. Revista Brasileira de História da Educação, Campinas, n. 1, p. 9-43, 2001.
PEREIRA, Juliano da S. Uma máquina do tempo movida à imaginação: RPG e empatia histórica no ensino de história. Dissertação (Mestrado em História) - Centro de Letras e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Londrina. Londrina, 2014. 149f.
RICON, Luiz Eduardo. Mini Gurps: Entradas e Bandeiras. São Paulo: Devir, 1999. 129p.
RICON, Luiz Eduardo. Mini Gurps: O Descobrimento do Brasil. São Paulo: Devir, 1999. 34p.
ROCHA, Mateus de S. RPG: Jogo e conhecimento. O Role Playing Game como mobilizador de esferas do conhecimento. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Metodista de Piracicaba. Piracicaba, 2006. 144f.
RÜSEN, Jörn. Cultura faz sentido: orientações entre o ontem e o amanhã. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. 362p.
RÜSEN, Jörn. O que é a cultura histórica? Reflexões sobre uma nova maneira de abordar a História. In: SCHMIDT, MARTINS (Org.). Jörn Rüsen: contribuições para uma teoria da didática da história. Curitiba: W. A. Editores Ltda, 2016, p. 53-82.
RÜSEN, Jörn. Teoria da História: uma teoria da história como ciência. Curitiba: Editora UFPR, 2015. 324p.
SOUZA, Éder Cristiano de. Cinema e educação histórica: jovens e sua relação com a história em filmes. Tese (Doutorado em Educação) - Setor de Educação, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2014. 357f.
VASQUES, Rafael Carneiro. As potencialidades do RPG (role playing game) na educação escolar. (Mestrado em Educação). Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual de São Paulo. Araraquara, 2008. 179f.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Ao submeter um artigo à CLIO: Revista de Pesquisa Histórica, o autor garante que o artigo é original, e que não contém declarações caluniosas ou difamatórias, que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual, comercial ou industrial de terceiros, bem como ressarcir prontamente a Universidade Federal de Pernambuco/CLIO: Revista de Pesquisa Histórica por quaisquer indenizações, prejuízos ou despesas que possam ocorrer em razão da quebra destas garantias.
O autor mantém os direitos autorais sobre o artigo, autorizando, no entanto, a Universidade Federal de Pernambuco/CLIO: Revista de Pesquisa Histórica, a utilizar o referido artigo, no todo ou em parte, editado ou integral, em língua portuguesa ou qualquer outro idioma, em versão impressa, ou qualquer outro meio de divulgação, ficando assim, a referida instituição isenta de qualquer pagamento de direitos autorais ao autor.