Um impostor na missão ao Daomé: o roubo autoral na Era Moderna

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22264/clio.issn2525-5649.2023.41.2.09

Palabras clave:

Dahomey, fake news, cuaderno de viaje, autoría, robo de propiedad intelectual

Resumen

Este artigo é resultado de um projeto de pesquisa mais amplo que investiga a viagem de dois padres nascidos no Brasil, Vicente Ferreira Pires e Cipriano Pires Sardinha, em missão diplomática enviada por Dom João, príncipe regente, ao reino do Daomé, na África, em fins do século XVIII. O tema abordado é a questão da autoria do relato que resultou desta viagem e o roubo autoral perpetrado por Vicente Ferreira Pires, pois indícios textuais e biográficos indicam que ele não é o principal do texto e sim Cipriano Pires Sardinha que fora o encarregado da tarefa pelo príncipe regente. Para tanto, são apresentados o contexto e as razões que levaram Vicente Pires a se apropriar do texto, apresentando-se como seu único autor.

Biografía del autor/a

Junia Furtado, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora Titular Livre de História Moderna na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde atua no Programa de História e, atualmente, é também Professora Visitante na Universidade Federal do Ouro Preto (UFOP). Especialista em Brasil Colônia, Escravidão, História Moderna e História da Cartografia, possui vários artigos, capítulos de livros publicados, entre eles O mapa que inventou o Brasil, vencedor do Prêmio Jabuti em Ciências Humanas, 2013.

Contato: juniaf@ufmg.br

Publicado

2024-02-27