Hegel, os hegelianos, Marx e o Romantismo Alemão: a herança estética na crítica à fragmentação da vida moderna

Autor/innen

  • Jonatas Ferreira Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.51359/2317-5427.2017.235793

Schlagworte:

Romantismo de Jena, estética, alienação, Hegel, Marx

Abstract

O artigo que se segue busca apreciar acerca da importância das formulações estéticas e filosóficas românticas – tais como elas surgem muito particularmente no Romantismo de Jena - e seu rebatimento na obra de Hegel e de pensadores que se inscrevem em sua tradição e sob sua influência. Trata-se de uma forma bem conhecida de entender a modernidade e que nos lega como imperativos culturais, tanto a necessidade de analisar a fragmentação, o empobrecimento existencial e alienação humanos como traços fundamentais da cultura que surge com o industrialismo, como, de resto, coloca a superação desses problemas - mediante o investimento na ideia de um ser humano pleno - como pauta filosófica de implicações políticas significativas. Ademais, a relevância desse tema para a constituição de uma tradição sociológica clássica crítica parece evidente, como o testemunharia a obrar do jovem Marx.

Autor/innen-Biografie

Jonatas Ferreira, Universidade Federal de Pernambuco

Possui graduação em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (1984), mestrado em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (1993), doutorado em Sociologia - Lancaster University (1998), pós-doutorado em Sociologia na Universidade de Lisboa. Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Ciência e Tecnologia, atuando principalmente nos seguintes temas: corpo, biotecnologia, inovação tecnológica, tecnologia e sociologia.

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Veröffentlicht

2023-12-22

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Artigos