Hegel, os hegelianos, Marx e o Romantismo Alemão: a herança estética na crítica à fragmentação da vida moderna
DOI :
https://doi.org/10.51359/2317-5427.2017.235793Mots-clés :
Romantismo de Jena, estética, alienação, Hegel, MarxRésumé
O artigo que se segue busca apreciar acerca da importância das formulações estéticas e filosóficas românticas – tais como elas surgem muito particularmente no Romantismo de Jena - e seu rebatimento na obra de Hegel e de pensadores que se inscrevem em sua tradição e sob sua influência. Trata-se de uma forma bem conhecida de entender a modernidade e que nos lega como imperativos culturais, tanto a necessidade de analisar a fragmentação, o empobrecimento existencial e alienação humanos como traços fundamentais da cultura que surge com o industrialismo, como, de resto, coloca a superação desses problemas - mediante o investimento na ideia de um ser humano pleno - como pauta filosófica de implicações políticas significativas. Ademais, a relevância desse tema para a constituição de uma tradição sociológica clássica crítica parece evidente, como o testemunharia a obrar do jovem Marx.
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