Being a woman in the professional kitchen: a theoretical approach
DOI:
https://doi.org/10.51359/2317-5427.2022.250898Keywords:
Sexual division of labor; professional kitchen; gender; inequalityAbstract
In professional kitchens, the sexual division of labor manifests itself through the attribution of specific tasks to men and women, according to gender stereotypes. These tasks are valued differently, resulting in a hierarchy and separation between men and women. The association of characteristics considered “natural” for men and the appreciation of what is seen as masculine in these kitchens create a work environment that is predominantly masculine and with a masculinized atmosphere, which can be hostile for women. This article aims to provide a theoretical basis to analyze the sexual division of labor in professional kitchens. For this, I will resort to the Sociology of Work using important French and Brazilian scholars, especially Helena Hirata and Danièle Kergoat. The intention is to contribute to the reflection and understanding of the sexual division of labor in professional kitchens and, consequently, to encourage the search for solutions that promote equal opportunities and recognition for women in this field.
References
ACKER, Joan. Hierarchies, Jobs, Bodies: A Theory of Gendered Organizations. In: Gender and Society, Vol. 4, No. 2 (Jun., 1990), p. 139-158.
BLOISI, Wendy; HOEL, Helge. Abusive work practices and bullying among chefs: A review of the literature. International Journal of Hospitality Management, vol. 27, n. 4, pp. 649-656. 2008.
BOUAZZOUNI, Nora. Fominismo. Quando o machismo senta à mesa. Belo Horizonte: Quintal Edições, 2019.
BOURELLY, Martine. Cheffe de cuisine: le coût de la transgression. Cahiers du Genre. n.48, p.127-148, 2010. Disponível em:. Acesso em 12 jul. de 2021.
BRIGUGLIO, Bianca. Cozinha é lugar de mulher? A divisão sexual do trabalho em cozinhas profissionais. Marília: Ed. Lutas Anticapital, 2022.
CRENSHAW, Kimberlé. Beyond Entrenchment: Race, Gender, and the New Frontiers of (Un)equal Protection. In: TSUJIMURA, M. (ed.) International Perspectives on Gender Equality & Social Diversity. Sendai: Tohoku University Press, 2010.
HARRIS, Deborah. A., GIUFFRE, Patti. “The price you pay”: How female professional chefs negotiate work and family. In: Gender Issues (2010) 27, p.27-52. Published online: 12 May 2010.
HARRIS, Deborah. A., GIUFFRE, Patti. Taking the heat: women chefs and gender inequality in the professional kitchen. New Brunswick, New Jersey, and London: Rutgers University Press, 2015.
HIRATA, Helena. [et al.] (orgs.). Dicionário Crítico do Feminismo. São Paulo: Ed. Unesp, 2009.
HIRATA, Helena. Gênero, classe e raça. Interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v.26, nº1, junho/2014.
HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. In: Cadernos de Pesquisa, v.37, n.32. São Paulo: Cebrap, set./dez. 2007.
HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. A divisão sexual do trabalho revisitada. In: MARUANI, M. e HIRATA, H.(org.). As novas fronteiras da desigualdade. Homens e mulheres no mercado de trabalho. São Paulo: Editora Senac, 2003.
KERGOAT, Danièle. A relação social de sexo: da reprodução das relações sociais à sua subversão. In Pro-Posições - vol.13, n.1 (37) - Jan/Abr 2002.
KERGOAT, Danièle. Operários=operárias? Proposições para uma articulação teórica de duas variáveis: sexo e classe social. In: KERGOAT, D. Lutar, dizem elas... Recife: SOS Corpo, 2018. p. 23-58.
KERGOAT, Danièle. Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais. In: Novos Estudos, n. 86, março de 2010.
KERGOAT, Danièle. Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In: HIRATA, H. [et al.] (orgs.). Dicionário Crítico do Feminismo. São Paulo: Ed. Unesp, 2009.
KERGOAT, Danièle. Em defesa de uma sociologia das relações sociais. Da análise crítica das categorias dominantes à elaboração de uma nova conceituação. In: KARTTCHEVSKY, A. et. al. (org.) O Sexo do Trabalho. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1986.
KURNAZ, Alper; SELÇUK KURTULUS, Sila; KILIÇ, Burhan. Evaluation of Women Chefs in Professional Kitchens. In: Journal of Tourism and Gastronomy Studies. 6/3 (2018), p.119-132.
LAPA, Taís S. O gênero do trabalho operário. Condições de trabalho, divisão sexual e práticas sociais em indústrias metalúrgicas dos segmentos automotivo e eletroeletrônico. Marília: Ed. Lutas Anticapital, 2020.
MARIE, Patrícia. La cuisine professionnelle, un métier d'homme? In: STENGEL, K. (org.) La cuisine a-t-elle un sexe? Femmes-hommes, mode d’emploi du genre en cuisine. Paris: L’Harmattan, 2018.
MARQUES, Beatriz. Assédio na Cozinha. Elástica Abril, 23 Nov. 2020. Disponível em: <https://elastica.abril.com.br/especiais/assedio-cozinha-mulheres-gastronomia-machismo/>. Acesso em 14 jul. 2023.
ROSCOE, Elisabeth. Stirring the Pot: Women in a Male Dominated Kitchen. In: Verstehen, Volume IX, publicado anualmente pela Sociology Students Association. Disponível em:<https://mcgillverstehen2012.weebly.com/stirring-the-pot-women-in-a-male-dominated-kitchen.html>. Acesso em 15 jul. 2023.
SOUZA-LOBO, Elisabeth. A Classe Operária tem Dois Sexos. Trabalho, dominação e resistência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2a edição, 2011 [1991].
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Autor

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado