INFLUÊNCIAS TRANSNACIONAIS E POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL: formas de regulação de subjetividades infantis.

Autores/as

  • Zélia Granja Porto

Resumen

O estudo analisa a formação de campos de discursividade em favor da participação social e da influência dos discursos produzidos na formulação de políticas de educação infantil por forças político-sociais em presença no debate educacional no Brasil. Ressalta a complexidade da rede de conexões que se estabelece entre os contextos de produção e partilhamento dos discursos dos campos de discursividade transnacional (organismos internacionais) e nacional (instituições de indução, prescrição, regulação de políticas educacionais). Salienta que não obstante cada um deles guardar especificidades, quando colocam em ação seus artefatos regulatórios em favor da formação de sujeitos participativos, eles se tangenciam, se afastam, se cruzam e eventualmente se excluem em suas funções enunciativas constitutiva de sujeitos e mediadora e constitutiva de saberes (condições cognitivas e interativas da participação social). Na administração da participação social da criança, essas funções se materializam como formas de inclusão-exclusão de administração das subjetividades infantis.


Biografía del autor/a

Zélia Granja Porto

Zélia Granja Porto é doutora em Perspectivas Histórica, Comparada y Política Educacional pela Universidade de Salamanca, Espanha (2006). Atualmente é professora adjunto IV da Universidade Federal de Pernambuco, atuando principalmente nos seguintes temas: contextos integrados de desenvolvimento e educação infantil, trabalho infantil, formação de professores, educação de jovens e adultos, currículo, currículo e educação matemática. É pesquisadora do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos - Infância e Adolescência da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE.

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Artigos