ESPAÇOS DE RESISTÊNCIA: DINÂMICAS URBANAS DE CONCEPÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO NA CIDADE DO RECIFE
DOI:
https://doi.org/10.51359/2525-6092.2018.241086Palavras-chave:
Parque Dona Lindu, Espaço Público, Espaço SocialResumo
O presente artigo tem como objetivo discutir as dinâmicas de concepção do espaço urbano contemporâneo, visto como espaço social, produzido e reproduzido em conexão com as relações políticas e econômicas presentes no processo de implementação do Parque Dona Lindu no Recife (estudo de caso), discussão essa construída a partir dos discursos de alguns representantes do poder público e da sociedade civil, no período de 2003 a 2011. Frente ao pleito da comunidade do bairro de Boa Viagem de desapropriar uma área para a construção de um parque público, a Prefeitura do Recife decide convidar o arquiteto Oscar Niemeyer para fazer o projeto do espaço público, a polêmica se estabelece porque o arquiteto propôs duas edificações de função cultural como elemento central de abrangência metropolitana que se contrapôs ao anseio de uma parcela dos moradores que clamavam por um ‘parque verde’. O espaço urbano espelha as representações sociais, assim, o debate instaurado neste estudo apoiasse na noção de produção do espaço social, defendida por LEFEBVRE (2013), de espaço cotidiano, tratado por CERTEAU (1998), e direito à cidade, movimentos sociais e expressões de resistência analisadas por HARVEY (2014). Nesse processo diversos atores (poder público, sociedade civil, dentre outros) buscavam do seu bem comum, que nem sempre é comum a todos.
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