OS SENTIDOS ATRIBUÍDOS À ESCOLA POR CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Mots-clés :
Escola, Educação Infantil, Crianças, NarrativaRésumé
Esta pesquisa foca a narrativa de crianças e tem como objetivo compreender o sentido atribuído à escola por elas, verificando os elementos que compõem o gostar e o não gostar desse espaço. Constitui-se em um estudo realizado em uma escola particular do Recife – PE, onde participaram 12 crianças com idade entre 4 e 5 anos. A coleta de dados ocorreu em dois momentos com um intervalo de 2 anos. Teve como instrumentos: roda de conversa mediada por uma animação visual e produção de desenhos, ambos analisados com auxílio da análise de conteúdo (BARDIN, 2011). Os resultados evidenciaram que a escola é entendida como espaço que apresenta uma dimensão lúdica, pedagógica e social. Sendo que a dimensão lúdica foi revelada como elemento que compõe o gostar da escola, da mesma forma que a ausência deste elemento compõe o não gostar dela.
Références
BARDIN, L. Análise de conteúdo. 6. ed. Lisboa: Edições 70, 2011.
BRASIL. Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Resolução N. 5, de 17 de Dezembro de 2009. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: 2009a.
BRASIL. Indicadores da qualidade na educação infantil. Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica – Brasília: MEC/SEB, 2009b.
BRASIL. Indicações para elaboração das diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. CEB / CNE, Brasília, 5 de agosto de 2009c.
CAMPOS, M. Por que é importante ouvir a criança? A participação das crianças pequenas na pesquisa científica. In: CRUZ, Silvia Helena Vieira (org.). A criança fala: a escuta de crianças em pesquisa. São Paulo: Cortez, 2008.
CANÁRIO, R. A escola tem futuro? Das promessas as incertezas. São Paulo: Artmed, 2007.
CORSARO, W A. A sociologia da infância. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
CRUZ, S H V. A representação da escola em crianças da classe trabalhadora. Dissertação (Mestrado em Psicologia) IP, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1987.
______. Fala, menino! Uma experiência de pesquisa sobre o cotidiano da creche comunitária na perspectiva da criança. Educação em Debate (CESA/UFC), Fortaleza, v. 2, n.44, p. 20-35, 2002.
______. A criança fala: a escuta de crianças em pesquisas. São Paulo: Cortez, 2008.
FORMOSINHO, J O. Escutar as vozes das crianças como meio de (re)construção de conhecimento acerca da infância: algumas implicações metodológicas. In: FORMOSINHO, J. O. (org.). A escola vista pelas crianças. Porto: Porto Editora, 2008.
FRAGO, A.V. Historia de la educación y historia cultural: posibilidades, problemas, cuestiones. Revista Brasileira de Educação, Belo Horizonte, n. 0, p. 63-82, set./dez. 1995.
FREIRE, P. A Educação na Cidade. São Paulo: Cortez; 1991.
______. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.
______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 35 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GABRIEL, C T. Escola e Cultura: Uma articulação inevitável e conflituosa. In: CANDAU, Vera Maria (org.). Reinventar a Escola. 6.ed. Petrópolis- RJ: Vozes, 2008.
GATTI, B. A. Grupo focal em ciências sociais e humanas. Brasília: Liber Livro Editora, 2005.
GOBBI, M. Desenho infantil e oralidade: instrumentos para pesquisa com crianças pequenas. In: FARIA A, A. L. G. DEMARTINI, Z. B. F, PRADO, P. D (Orgs.). Por uma cultura da infância: metodologias de pesquisa com crianças. Campinas-São Paulo: Autores associados, 2009.
KISHIMOTO, Tizuko M. Brinquedos e Brincadeiras na Educação Infantil. In: I SEMINÁRIO NACIONAL: CURRÍCULO EM MOVIMENTO – Perspectivas Atuais, 2010, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: 2010. Disponível em: ˂http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16110&Itemid=936˃ Acesso em: 03/02/2014
KRAMER, S. Pesquisando infância e Educação: um encontro com Walter Beijamin. In: KRAMER S.; LEITE, M. I. F. P. Infância: fios e desafios da pesquisa. Campinas, Papirus, 1996.
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto alegre: Artmed; Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
LEITE, M I. Espaços de narrativa: onde o eu e o outro marcam encontro. In: CRUZ, S. H. V. (org.). A criança fala: a escuta de crianças em pesquisa. São Paulo: Cortez, 2008.
NUNES, M. F.; KRAMER, S. Educação Infantil e expansão da escolaridade obrigatória: questões para a política, a formação e a pesquisa. In: KRAMER, S.; NUNES, M. F.; CARVALHO, M. C. (Orgs). Educação Infantil: formação e responsabilidade. Campinas –SP: Papirus, 2013.
PASSEGGI, M. C. et al. Narrativas de crianças sobre as escolas da infância: cenários e desafios da pesquisa (auto) biográfica. Revista Educação (UFSM), v. 39, n. 1, 2014. Disponível em: <http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs2.2.2/index.php/reveducacao/ article/view/11345>. Acesso em: 10.jan.2015
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Imitação, jogo e sonho. Imagem e representação. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
ROMANELLI, O. O. História da educação no Brasil (1930/1970). 34. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
SARMENTO, M.J. Os ofícios da criança. In: CONGRESSO INTERNACIONAL “OS MUNDOS SOCIAIS E CULTURAIS DA INFÂNCIA”, 2000, Braga. Anais... Braga: Instituto de Estudos da Criança, Universidade do Minho, 2000.
VYGOTSKY, L S. Pensamento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
______. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Martins Fontes, 1991.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
En soumettant le matériel pour la publication, l'auteur.e declare se mettre d’accord sur les conditions suivantes:
a) Les droits de chaque article reste la propriété de l’auteur.e concerné.e, qui cède à la revue les droits de la première publication. La revue fonctionne sous licence Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. qui permet de la reproduction de ses contenu et à condition de citer la source et reconnaissance de publication initiale dans cette revue.
b) Cette revue offre un accès public à l’ensemble de son contenu, car cela permet une plus grande visibilité et une plus grande portée des articles et des critiques publiés. Pour plus d'informations sur cette approche, visitez le Public Knowledge Project, un projet qui a développé ce système pour améliorer la qualité académique et publique de la recherche, en distribuant OJS ainsi que d'autres logiciels pour soutenir le système de publication d'accès public aux sources académiques. Les noms et adresses e-mail sur ce site seront utilisés exclusivement aux fins de la revue et ne sont pas disponibles à d'autres fins.
Ce travail est autorisé avec une licence Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.