EFEITOS DA MULTIPARENTALIDADE NO DIREITO DE FAMÍLIA
DOI:
https://doi.org/10.51359/2448-2307.2021.252572Palabras clave:
multiparentalidade, princípios constitucionais, socioafetividade, família.Resumen
O presente artigo tem por finalidade analisar o instituto da multiparentalidade e seus efeitos no direito de família. Como sabido, o ingresso da multiparentalidade, pela via jurisprudencial, se deu com o julgamento do tema de Repercussão Geral 622, representado pelo leading case RE 898060, cujo julgamento resultou no reconhecimento jurídico do vínculo de filiação socioafetivo e biológico concomitantes. Diante da complexidade que envolve a multiparentalidade, se faz necessário a fixação de limites quanto a sua aplicação, por sua vez, balizados pelo princípio do melhor interesse. A multiparentalidade necessariamente exige uma interlocução prévia com a socioafetividade, pois enquanto àquela é recente, esta possui elaboração teórica e aplicação prática consolidadas no direito brasileiro.Citas
BRASIL. CNJ. Provimento nº 83/2019.
BRASIL. STF. RE 898060. Disponível em: https://portal.stf.jus.br. Acesso em: 23 de nov. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal de Justiça (3. Turma). REsp 1.674.849. Rel. Marco Aurélio Bellizze, 17 de abril de 2018. Disponível em: www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2018/2018-04-25_07-11_Reconhecimento-de-multiparentalidade-esta-condicionado-ao-interesse-da-crianca.aspx. Acesso em: 23 de nov. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal de Justiça (4. Turma). REsp 1.487.596-MG. Rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, 28 de setembro de 2021. Disponível em: https://www.stj.jus.br. Acesso em: 23 de nov. 2021.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (Brasil). Resolução nº 2294/2021.
LOBO, Paulo. Estado de filiação e origem genética: uma distinção necessária. Disponível em: https://ibdfam.org.br/artigos/126/Direito+ao+estado+de+filia%C3%A7%C3%A3o+e+direito+%C3%A0+origem+gen%C3%A9tica:+uma+distin%C3%A7%C3%A3o+necess%C3%A1ria. Acesso em: 23 de nov. 2021
VILLELA. João Baptista. Desbiologização da paternidade. Disponível em: revista.direito.ufmg.br/index.php/revista/issue/view/62. Acesso em: 23 de nov. 2021.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con la Revista Académica de la Facultad de Derecho del Recife ("RAFDR"), aceptan los términos siguientes:- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la RAFDR el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) sólo después de publicado en la RAFDR, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).