Roberto Schwarz e a referencialidade da forma machadiana
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2019.239956Keywords:
literary form, social process, Machado de Assis, Roberto Schwarz.Abstract
This article aims to investigate the theoretical assumptions of Roberto Schwarz’s criticism of The posthumous memories of Brás Cubas by Machado de Assis. For this, we will demonstrate that certain Brazilian experience of sociological interpretation of the contradiction between the backwardness of the colonial institutions and the modernity of liberal ideology is able to clarify the dia lectical process of external data formalization operated in the first modern Brazilian novel.References
ALENCASTRO, L. F. La traite negrière et l’unité nationale brésilienne. Revue Française d’Histoire d’Outre-Mer, Paris, v. 66, n. 244-245, p. 395-419, 1979.
ARANTES, P. E. Providências de um crítico literário na periferia do capitalismo. In: ARANTES, O. B. F.; ARANTES, P. E. Sentido da formação: três estudos sobre Antonio Candido, Gilda de Mello e Souza e Lúcio Costa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. p. 7-66.
ASSIS, M. Instinto de nacionalidade. In: ASSIS, M. Crítica. Rio de Janeiro: Garnier, 1910. p. 7-28.
ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília: Instituto Nacional do Livro, 1975. (Edição crítica da Academia Brasileira de Letras).
BOSI, A. A escravidão entre dois liberalismos. In: BOSI, A. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 194-245.
CANDIDO, A. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos (1750-1880). 11. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2007.
COSTA, E. V. Da Monarquia à República: momentos decisivos. 9. ed. São Paulo: Ed. UNESP, 2010.
ELIOT, T. S. Tradition and the individual talent. In: ELIOT, T. S. Selected essays. London: Faber and Faber, 1958. p. 13-22.
FERNANDES, F. A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. 5. ed. São Paulo: Globo, 2006.
FERNANDES, F. Circuito fechado: quatro ensaios sobre o “poder institucional”. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1977.
FLORENTINO, M. Em costas negras: uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX). São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
FREYRE, G. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. 13. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1966.
FREYRE, G. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano. Rio de Janeiro: José Olympio, 1981.
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. 9. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1976. (Coleção Documentos Brasileiros).
MERQUIOR, J. G. Gênero e estilo das Memórias póstumas de Brás Cubas. In: MERQUIOR, J. G. Crítica: ensaios sobre arte e literatura (1964-1989). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. p. 331-342.
MEYER, A. Machado de Assis. 2. ed. Rio de Janeiro: Organização Simões, 1952.
NABUCO, J. O abolicionismo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; São Paulo: Publifolha, 2000. (Coleção Grandes Nomes do Pensamento Brasileiro).
NOVAIS, F. A. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777-1808). 5. ed. São Paulo: Hucitec, 1989.
PRADO JÚNIOR, C. Formação do Brasil contemporâneo: Colônia. São Paulo: Brasiliense, 1999.
ROMERO, S. Machado de Assis. Rio de Janeiro: José Olympio, 1936.
ROUANET, S. P. Contribuição para a dialética da volubilidade. Revista USP, São Paulo, n. 9, p. 175-194, mar./ abr./ mai. 1991.
SCHWARZ, R. Ao vencedor as batatas: forma literária e processo social nos inícios do romance brasileiro. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2000a. (Coleção Espírito Crítico).
SCHWARZ, R. Complexo, moderno, nacional, e negativo. In: SCHWARZ, R. Que horas são? Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 115-125.
SCHWARZ, R. Um mestre na periferia do capitalismo: Machado de Assis. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2000b. (Coleção Espírito Crítico).
TROTSKY, L. História da Revolução Russa. Trad. E. Huggins. Brasília: Senado Federal, 2017.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2019 Elvis Paulo Couto

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with Revista Investigações agree to the following terms:
Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0) license that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
You are free to:
Share — copy and redistribute the material in any medium or format for any purpose, even commercially.
Adapt — remix, transform, and build upon the material for any purpose, even commercially.
The licensor cannot revoke these freedoms as long as you follow the license terms.
Under the following terms:
Attribution — You must give appropriate credit , provide a link to the license, and indicate if changes were made . You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use.
No additional restrictions — You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything the license permits.