Literatura: conhecimento e experiência
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2019.240716Palavras-chave:
literatura, conhecimento, experiência, ficção.Resumo
O presente trabalho questiona sobre como a literatura pode ser entendida como fonte de conhecimento e experiência. Para tal, ele analisa teses apresentadas por teóricos agrupados em duas linhas de pensamento. A primeira delas, aqui denominada de anticognitivista, afirma que a literatura é incapaz de proporcionar conhecimento. A segunda, cognitivista, entende que a literatura pode ensinar algo sobre o mundo e a vida. Por fim, ele propõe uma teoria cognitivista capaz de ultrapassar os limites apresentados pelas teses dos autores analisados a partir da consideração do caráter fictício e estético dos textos literários.
Referências
ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
BLAKE, William. From Blake’s annotations to Boyd’s Dante. In: Selectec poetry. New York: Oxford University Press, 1998.
CARROLL, Noël. The Wheel of Virtue: Art, Literature, and Moral Knowledge. in: The Journal of Aesthetics and Art Criticism, Vol. 60, No. 1, 2002, pp. 3-26. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/1519970 Acesso em 15/04/19
T.J. Diffey (1995) What can we learn from art?, Australasian Journal of Philosophy, Vol. 73, No. 2; 1995, pp. 204-211, Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/00048409512346541 Acesso em 15/04/19
ELIOT, T. S.. The experience of literature. In: Points of view. London, Faber and Faber: 1941.
HETHERINGTON, Stephen. Knowledge. in: James Fieser; Bradley Dowden (EE.): The Internet Encyclopedia of Philosophy (IEP), Disponível em: http://www.iep.utm.edu/knowledg/#H8. Acesso em: 15/04/19
HOSPERS, John. Implied Truths in Literature. in: The Journal of Aesthetics and Art Criticism. Vol. 19, No. 1, 1960, pp. 37–46. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/427410?seq=1#page_scan_tab_contents. Acesso em: 15/04/19
LAMARQUE, Peter, OLSEN, Stein Haugom. Truth, Fiction, and Literature: a Philosophical Perspective. Claredon: Oxford, 1994.
KLAUK, Tobias. Thought Experiments and Literature. in: BIRKE, Dorothee; BUTTER, Michael; KöPPE, Tilmann (org..): Counterfactual Thinking / Counterfactual Writing. Berlin: Walter de Gruyter, 2011.
MIKKONEN, Jukka. Implicit Assertions in Literary Fiction. in: Proceedings of the European Society for Aesthetics, Vol. 2, No.1, 2010, pp. 312–330.
NOVITZ, David: Knowledge, Fiction & Imagination. Philadelphia, Temple University Press: 1987.
GIBSON, John. Between Truth and Triviality. in: British Journal of Aesthetics, Vol. 43, No.3, pp. 224–237, 2003. Disponível em: https://philarchive.org/archive/GIBBTAv1. Acesso em 15/04/19
NUSSBAUM, Martha Craven. Love's Knowledge: Essays on Philosophy and Literature. New York: Oxford University Press, 1990.
PLATÃO. A república. Nova Cultural. São Paulo, Nova Cultural: 1997.
SHAKESPEARE, William. Os sonetos completos. Trad. Vasco da Graça Moura. São Paulo: Landmark, 2005
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Raul Andrade Ferreira

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.