Tradición oral y ascendência africana em la novela Jesusalém, de Mia Couto
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2023.257868Palabras clave:
Jesusalém, Antes de nascer o mundo, Mia Couto, tradición oral, ascendenciaResumen
Este artículo muestra cómo los aspectos relacionados con la tradición oral africana y la ancestralidad, en Jesusalém (2009), contribuyen a la reafirmación de la identidad cultural mozambiqueña. La novela de Mia Couto es una narración de la emancipación política de Mozambique que problematiza y deconstruye algunos de los estereotipos que históricamente han construido ciertos "paradigmas identitarios" en África. El trabajo se ancla en las teorizaciones de Fourshey, Gonzales y Saidi (2019); Bhabha (2019); entre otros. El estudio permitió comprender que la reconstrucción identitaria de las sociedades saqueadas se efectúa a partir de la valorización de las tradiciones autóctonas.
Citas
APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura. Trad.: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2014.
APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura. Tradução: Vera Ribeiro; revisão de tradução Fernando Rosa Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
BHABHA, H. O local da cultura. Belo horizonte: UFMG, 2019.
CABAÇO, José Luís. Moçambique: identidade, colonialismo e libertação. São Paulo: Editora UNESP, 2009.
CABAÇO, José Luís. A questão da diferença na Literatura Moçambicana. Via Atlântica, dez. 2004.
CAVACAS, Fernanda: Mia Couto: palavra oral de sabor quotidiano/palavra escrita de saber literário. In: CHAVES, Rita: Angola e Moçambique: experiência colonial e territórios literários, São Paulo: Ateliê Editorial, 2002.
COUTO, Mia. Jesusalém. [s.l.]: Ed. Caminho, 2009.
FOURSHEY, Catherine; GONZALES, Rhonda M.; SAIDI, Christine. África bantu: de 3500 até o presente. Petrópolis: Vozes, 2019.
GILROY, Paul. O atlântico negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo: [s.n.], 2001.
HAMPÂTÉ-BÂ, Amadou. A tradição viva. In: História Geral da África, volume I. [s.l.]: Editora Ática, Unesco, 1982. Capítulo 8.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Trad.: Nuno Quintas. Ed.: Orfeu Negro, 2020.
LEITE, Ana Mafalda. Oralidades & escritas pós-coloniais: estudos sobre literaturas africanas. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2020.
LEITE, Ana Mafalda. A sagração do profano: reflexões sobre a escrita de três autores moçambicanos: Mia Couto, Rui Knopli e José Craveirinha. In. Vértice, II / julho - agosto de 1993.
MBEMBE, Joseph AchiIIe. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. Trad.: Renata Santini. São Paulo: n-1 edições, 2018.
NOA, Francisco. Perto do fragmento, a totalidade: olhares sobre a literatura e o mundo. São Paulo: Editora Kapulana, 2015.
ROSÁRIO, Lourenço do. Moçambique: história, cultura, sociedade e literatura. Belo Horizonte: Nadyala, 2010.
SECCO, Carmen Lucia Tindó. A magia das letras africanas: ensaios sobre as literaturas de Angola e Moçambique e outros diálogos. 2. ed. Rio de Janeiro: Quartet, 2008.
SOUZA, Elio Ferreira de. Poesia negra: Solano Trindade e Langston Hughes. Curitiba: Appris, 2017.
SOW, Alfa I; ABDULAZIZ, Mohamed H. Língua e evolução social. In: História Geral da África, volume VIII. [s.l.]: Editora Ática, Unesco, 2010. Capítulo 18.
VANSINA, J. A tradição oral e sua metodologia. In: História Geral da África, volume VIII. [s.l.]: Editora Ática, Unesco, 2010. Capítulo 7.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Keiliane da Silva Araújo Carvalho

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.