Um Éden nos trópicos: as projeções do paraíso em um móvel colonial
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2019.240511Palabras clave:
arca, motivos edénicos, pathosformel.Resumen
Este trabajo propone el análisis de un arcaz presente en el convento Franciscano en Olinda. Se investiga la significación que las imágenes, talladas en alto relieve, tenían para los hombres del siglo XVIII. En el curso de este examen, estas figuras se asocian con la visión paradisíaca de las Américas, tema muy popular en los dos primeros siglos de colonización. Posteriormente, se expone la definición Pathosformel creada por Aby Warburg. Este concepto presupone que la configuración cinética de una imagen cierra un valor expresivo. Así, se entiende la profusión de elementos tropicales en el móvil como un intento de presentar el Edén americano en éxtasis, acentuando aún más el contenido paradisíaco del nuevo mundo.Citas
AGAMBEN, Giorgio. Aby Warburg e a ciência sem nome. IN: AGAMBEN, Giorgio. A potência do pensamento: ensaios e conferências. Tradução: António Guerreiro. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
AGAMBEN, Giorgio. O tempo que resta: um comentário à Carta aos Romanos. Tradução: Davi Pessoa. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.
ÁVILA, Affonso. O elemento lúdico nas formas de expressão do Barroco. IN: ÁVILA et al. Barroco 02. Belo Horizonte: Imprensa da Universidade Federal de Minas Gerais, 1970.
BENJAMIN, Walter. O anjo da história. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016.
CARVALHO, Anna Maria F. Monteiro de. O complexo construtivo franciscano de Olinda no Brasil Colonial: Aspectos sócio urbanos, arquitetônicos e artísticos. IN: Os Franciscanos no mundo português III: o legado franciscano. Porto: CEPESE, 2013.
CASSIRER, Ernst. Ensaio sobre o Homem: introdução a uma filosofia da cultura humana. Tradução: Tomás Rosa Bueno. 2. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2016.
COSTA, Rafael Ferreira. A sacristia do convento de São Francisco de Olinda. 2017. Dissertação (Mestrado em História da arte Portuguesa) – Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Universidade do Porto, Porto, 2017.
DIDI-HUBERMAN, George. Ante el tiempo: Historia del arte y anacronismo de las imágenes. Traducción: Oscar Antonio Oviedo Funes. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2006.
ELIADE, Mircea. Mito e realidade. Tradução: Pola Civelli. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2016.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Visão do Paraíso: os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
HOMERO. Ilíada. Tradução: Frederico Lourenço. São Paulo: Penguin Classics Companhia das letras, 2013.
ROSÁRIO, António do. Frutas do Brasil numa nova e ascetica Monarchia. Lisboa: Officina de Antonio Pedrozo Galrão, 1702.
SOUZA, Laura de Mello e. O Diabo e a Terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil colonial. São Paulo: Companhia das letras, 2005.
VASCONCELLOS, Simão de. Noticias curiosas e necessárias das cousas do Brasil. Lisboa: Officina de Joam da Costa, 1668.
VIEIRA, Antonio. Sermões. Organização e introdução: Alcir Pécora. São Paulo: Hedra, 2014.
WARBURG, Aby. Atlas Mnemosyne. Madrid: Ediciones Akal, 2010.
WARBURG, Aby. Histórias de fantasmas para gente grande: escritos, esboços e conferências. Tradução: Lenin Bicudo Bárbara. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2019 Lourival da Silva Burlamaqui Neto

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.