Hesitação e interrupção do ponto de vista interacional
Résumé
Considerando a perspectiva sócio-interacionista dos estudos de língua falada, neste trabalho tratamos da influência da dimensão interacional na ocorrência de hesitação e interrupção, utilizando, para isso, inquéritos do Projeto NURC-SP, mais especificamente os denominados D 2 - diálogos entre dois informantes, por considerar sua co-produção discursiva ativa e seu teor de maior dialogicidade.
Références
BETTEN, A. 1976. Ellipsen, Anakoluthe und Parenthesen. In: Deutsche Sprache, 4 (Tradução de Fernando Cazarini, Assis/SP).
CASTILHO, A. T. 1986. Apresentação. In: CASTILHO, A. T.; PRETI, D. (org.). A linguagem falada culta na cidade de São Paulo — Projeto NURC/SP — vol. I — Elocuções Formais. São Paulo: T. A Queiroz.
______.; PRETI, D. (org.). 1987. A linguagem falada culta na cidade de São Paulo — Projeto NURC/SP - vol. II - Diálogos entre dois informantes. São Paulo: T. A. Queiroz.
CRESCITELLI, M. F. C. 1997. Disfluência conversacional em falantes cultos (NURC-SP). Tese de Doutorado. São Paulo: FFLCH-USP.
JUBRAN, C. C. A. S. 2006. A perspectiva textual-interativa. In: JUBRAN, C. C. A. S.; KOCH, I. G. V. (org.). Gramática do Português Culto Falado no Brasil — volume 1. Campinas: Ed. Unicamp.
______.; KOCH, I. G. V. (org.). 2006. Gramática do Português Culto Falado no Brasil — volume 1. Campinas: Ed. Unicamp.
KOCH, I. G. V. 2006. Especificidade do texto falado. In: JUBRAN, C. C. A. S.; KOCH, I. G. V. (org.). Gramática do Português Culto Falado no Brasil – volume 1. Campinas: Ed. Unicamp.
MARCUSCHI, L. A. 1991. Análise gramatical e Análise da Conversação — pontos de contato. Boletim da ABRALIN, (10): 11-32, janeiro.
______. 1993. O tratamento da oralidade no ensino de língua. Recife, Universidade Federal de Pernambuco (Programa de Pós-graduação em Letras).
______. 1995. A hesitação. Recife (inédito).
______. 1999. A hesitação. In: NEVES, M. H. M. (org.). Gramática do Português Falado. São Paulo/Campinas: Humanitas (FFLCH-USP)/Ed. Unicamp.
______. 2006. Fenômenos intrínsecos da oralidade - Hesitação. In: JUBRAN, C. C. A. S.; KOCH, I. G. V. Gramática do Português Culto Falado no Brasil — volume 1. Campinas: Ed. Unicamp.
PRETI, D. 1988. A língua oral: a sobreposição de vozes como um elemento da sintaxe de interação no ato conversacional. Estudos Lingüísticos. XVI Anais de Seminários do Gel. Taubaté, Universidade de Taubaté.
______.; URBANO, H. 1990. A sobreposição de vozes numa perspectiva psicocultural e interacional. In: PRETI, D.; URBANO, H. org.). A linguagem falada culta na cidade de São Paulo - estudos. Volume IV. São Paulo: T. A. Queiroz/FAPESP.
RIGGENBACH, H. 1991. Toward and understanding of fluency: a microanalysis of nonnative speaker conversations. Discourse Processes, 14: 423-441.
RODRIGUES, V. P. 2006. Descontinuidades na conversação: as reformulações na construção do diálogo do chat. Dissertação de Mestrado. São Paulo, PUC/SP.
SOUZA E SILVA, M. C. P.; CRESCITELLI, M. F. C. 1996. Sem querer interromper... e não interrompendo. In: KOCH, I. G. V. (org.), Gramática do Português Falado — vol. VI - Desenvolvimentos. Campinas: Ed. da Unicamp/ Fapesp.
______.; ______. 2006. Fenômenos intrínsecos da oralidade — Interrupção. In: JUBRAN, C. C. A. S.; KOCH, I. G. V. Gramática do Português Culto Falado no Brasil — volume 1. Campinas, Ed. Unicamp.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Mercedes Fátima de Canha Crescitelli 2008

Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.