Corpo Corpóreo: da interdição à transgressão
Resumo
Este ensaio analisa o monólogo Corpo corpóreo, de Luiz Marinho, tendo como leitmotiv o conceito de erotismo do escritor francês Georges Bataille. Nesta peça, deparamo-nos com um personagem-narrador, sem nome, que sofre de conflitos existenciais, em decorrência da perda de entes queridos, levando-o a se isolar do mundo e a repudiar o sexo; o que, segundo Bataille, caracterizaria uma forma de interdição. Enclausurando-se em sua casa, mas também em seu universo interior, o personagem reconta sua vida para uma sombra que lhe faz companhia. Volta-se para si mesmo, colocando-se em questão e, portanto, redimensionando sua experiência interior.Referências
ANDRADE, Carlos Drummond de. 2002. As contradições do corpo
In: —. Poesia completa. Introdução geral Silviano Santiago. Rio de
Janeiro: Nova Aguilar.
BATAILLE, Georges. 2004. O erotismo. Trad. Cláudia Fares. São
Paulo: Arx.
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain; e colaboração de André
Barbaut...[et al.]. 1990. Dicionário de Símbolos. 3° ed. Revista e
aumentada. Coordenação Carlos Sussekind. Trad. Vera da Costa e Silva,
Raul de Sá Barbosa, Angela Melim e Lúcia Melim. Rio de Janeiro: José
Olympio.
FOUCAULT, Michel. 2002. História da sexualidade, 3 — o cuidado
de si. 7º ed. Trad. Maria Thereza da Costa Albuquerque. Rio de Janeiro:
Graal.
FREUD, Sigmund. 1996. Luto e melancolia. In: — Obras psicológicas
completas de Sigmund Freud: edição Standard brasileira. Trad. e
orientação de Jayme Salomão. Rio de janeiro: Imago, p.243-263, v. XIV.
HOUAISS, Antonio. 2001. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.
Rio de Janeiro: Objetiva.
MARINHO, Luiz. 1995. Corpo corpóreo. A estrada. Recife:
Comunicarte.
VIEIRA, Anco Márcio Tenório. 2004. Luiz Marinho: o sábado que não
entardece. Prefácio Antonio Cadengue. Recife: Prefeitura do Recife;
Secretaria de Cultura; Fundação de Cultura Cidade do Recife.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2006 Igor de Almeida Silva

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.