Os resíduos sólidos e suas implicações na saúde pública: um estudo de caso no município de Timbiras (MA)
um estudo de caso no município de Timbiras (MA)
Parole chiave:
saúde ambiental, educação ambiental, sustentabilidadeAbstract
Esta pesquisa teve como objetivo identificar a percepção de estudantes de Ensino Fundamental e
moradores do município de Timbiras (MA) acerca dos resíduos sólidos e de questões relacionadas à
saúde ambiental. Foram aplicados questionários com perguntas objetivas tendo como público-alvo
estudantes de Ensino Fundamental e moradores de três bairros do município, sendo o número
amostral da pesquisa de 64 participantes. Por fim, foi realizada uma ação de educação ambiental em
uma escola municipal, de forma a promover uma sensibilização da comunidade escolar para com a
temática. Após aplicação e coleta dos dados, foi possível observar que 92% dos alunos afirmam ter
ouvido falar sobre resíduos sólidos, assim como compreendem a relação de saneamento básico e
proliferação de doenças; 57,1% dos moradores afirmam que pelo menos uma pessoa da residência
teve diarreia nos últimos seis meses, o que pode estar associado à falta de saneamento básico nos
bairros, uma vez que apesar de haver coleta de lixo e água encanada, o município não possui rede
de esgoto adequada. Portanto, faz-se necessário que o poder público implante medidas sanitárias
adequadas para garantir a saúde da comunidade timbirense, assim como realize educação ambiental
com a população acerca desta problemática.
Riferimenti bibliografici
BAPTISTA, V. F. As políticas públicas de coleta seletiva no município do Rio de
Janeiro: onde e como estão as cooperativas de catadores de materiais recicláveis? Revista de administração pública, v. 49, n. 1, 2015.
BATISTA, T. A. Plano de ação para prevenção da dengue na área de
abrangência de uma ESF na cidade de Araxá. Universidade Federal de Minas
Gerais. Faculdade de Medicina. Núcleo de Educação em Saúde Coletiva. Uberaba, 2014. 25f. Monografia (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).
BAYER, N. M.; URANGA, P. R. R.; FOCHEZATTO, A. Política Municipal de
Saneamento Básico e a ocorrência de doenças nos municípios brasileiros. Urbe: Revista Brasileira de Gestão Urbana, v. 13, p. e20190375, 2021.
BRASIL. Lei nº. 11.445, de 05 de janeiro de 2007. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11445.htm> Acesso em: 23/07/2024.
BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Disponível em:
https://www.gov.br/ibama/pt-br/assuntos/emissoes-e-residuos/residuos/politica-nacional-de-residuos-solidos-pnrs. Acesso em: 02/09/2024.
COSTA, T. G. A.; IWATA, B. F.; CASTRO, C. P.; COELHO, J. V.; CLEMENTINO, G.
E. S.; CUNHA, L. M. Impactos ambientais de lixão a céu aberto no Município de Cristalândia, Estado do Piauí, Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, v. 3, n. 4, p. 79-86, 2016.
CRUZ, U. R. X.; FERREIRA, E. R.; GARCIA, R. A. Breve panorama socioeconômico da reciclagem no Brasil atual (2024). Revista de Estudos Interdisciplinares, v. 6, n. 2, 2024.
FONSECA, V. M. A educação ambiental na escola pública: entrelaçando
saberes, unificando conteúdos. São Paulo: Biblioteca 24X7, 2009. 228p.
GATTI, B. A. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano,
86 p.
GÓES, H. C. Coleta seletiva, planejamento municipal e a gestão de resíduos sólidos urbanos em Macapá/AP. Planeta Amazônia: Revista Internacional de Direito Ambiental e Políticas Públicas, n. 3, p. 45-60, 2011.
GONÇALVES, R. P. et al. Contribuições recentes sobre conhecimentos, atitudes e práticas da população brasileira acerca da dengue. Saúde e sociedade, v. 24, p. 578-593, 2015.
GOUVEIA, N. Saúde e Meio Ambiente nas cidades: os desafios da saúde ambiental. Saúde e Sociedade, v. 8, p. 49-61, 1999.
IBGE (2010). Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008/Banco
Multidimensional de Estatística. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/meioambiente/9073-pesquisa-nacional-de-saneamento-basico.html > Acesso:
/02/2024.
BRASIL. (2017). Pesquisa de informações básicas municipais. Perfil dos
Municípios Brasileiros. Saneamento Básico: aspectos gerais da política de
saneamento básico. Disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/bibliotecacatalogo?view=detalhes&id=2101871 > Acesso: 23/07/2024.
BRASIL. (2022). Cidades e Estados. Timbiras (MA). Disponível em:
https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/ma/timbiras.html > Acesso: 23/07/2024.
KISTEMACHER, D.; SOUSA, C. C. Ações de Educação Ambiental e gestão pública municipal em Timbiras (MA). Revista Brasileira de Educação Ambiental, v. 19, n. 2, p. 359-373, 2024.
KOLLING NETO, A. et al. Fatores relacionados à saúde pública e ao saneamento básico em comunidade rural de Barreiras, Bahia, Brasil. Revista Baiana de Saúde Pública, v. 41, n. 3, 2017.
LANDAU, E. C.; MOURA, L. (Ed.). Variação geográfica do saneamento básico no Brasil em 2010: domicílios urbanos e rurais. Brasília, DF: Embrapa, 2016.
MACHADO, L. C.; HENKES, J. A. Separação e descarte dos resíduos sólidos
urbanos de modo adequado com foco nos resíduos sólidos domésticos. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, v. 5, n. 1, p. 489-515, 2016.
MANICA, E. J.; JOHANN, L. Avaliação do conhecimento de alunos do ensino médio sobre o destino dos resíduos sólidos domésticos. Revista Brasileira de Educação Ambiental, v. 14, n. 4, p. 74-86, 2019.
MIRANDAS, M. N.; MATTOS, U. A. O. Revisão dos Modelos e Metodologias de
Coleta Seletiva no Brasil. Sociedade & Natureza, v. 30, n. 2, p. 14-23, 2018.
PAULA, F. M., GARCIA, M. S. D. Saneamento básico: meio ambiente e dignidade humana. Dignidade Re-Vista, v. 2, n. 3, 2017.
PEREIRA, S. S.; CURI, R. C.; CURI, W. F. Uso de indicadores na gestão dos
resíduos sólidos urbanos: uma proposta metodológica de construção e análise para municípios e regiões. Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 23, p. 471-483, 2018.
RIBEIRO, H. Saúde Pública e Meio Ambiente: evolução do conhecimento e da
prática, alguns aspetos éticos. Saúde e Sociedade, v. 13, p. 70-80, 2004.
ROCHA, A. C. et al. Gestão de resíduos sólidos domésticos na zona rural: a
realidade do município de Pranchita-Pr. Revista de Administração da
Universidade Federal de Santa Maria, v. 5, p. 699-714, 2012.
SELAO, A. B. S.; FOFONKA, L. O descarte consciente através da educação
ambiental. Educação ambiental em ação, 2018.
SILVA, J. O. Incidência de doenças causadas pelo impacto ambiental em um
lixão no município de Bacabal - MA. Monografia do curso de Licenciatura em
Ciências Naturais – Biologia. Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Bacabal, 2020.
SILVA, M. D. S. F.; SANTOS, C. S.; FEITOSA, F. R. S.; SANTOS, R. D. C. Incidência
de dengue em ambiente costeiro: uma análise do bairro Cidade Nova em Aracaju a partir dos condicionantes socioambientais. Os Desafios da Geografia Física na Fronteira do Conhecimento, v. 1, p. 1707-1718, 2017.
SIQUEIRA, M. M.; MORAES, M. S. Saúde coletiva, resíduos sólidos urbanos e os catadores de lixo. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de janeiro, v. 14, n.6, p.
-2122, 2009.
SISINNO, C. L. S.; OLIVEIRA, R. M. (org.). Resíduos Sólidos, ambientes e saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002.
SOUZA, J. B. et al. Feirantes do extremo sul piauiense: percepção ambiental e
produção de resíduos sólidos. Revista Brasileira de Educação Ambiental, v. 16, n. 2, p. 259-276, 2021.
TEIXEIRA, J. C.; GUILHERMINO, R. L.; SOUSA, J. A. Análise da associação entre
saneamento e saúde nos estados brasileiros, empregando dados secundários do banco de dados Indicadores e Dados Básicos para a Saúde – IDB 2003. Revista de Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 16, n. 2, p.197-204, 2011.
VITOR, G. A. et al. Saúde e saneamento no Brasil: uma revisão narrativa sobre a associação das condições de saneamento básico com as doenças de veiculação hídrica. Research, Society and Development, v. 10, n. 15,
p.e521101522913-e521101522913, 2021.
Downloads
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
CARTA DE AUTORIZAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO ON LINE
CONCESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
O(s) autor(es) do trabalho acadêmico enviado à Revista CADERNOS DE ESTUDOS E PESQUISA NA EDUCAÇÃO BÁSICA CAp-UFPE, por ser(em) titular(es) da propriedade literária do mesmo, assume(m) integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros e, caso infrinja, as devidas responsabilidades legais relacionadas a Direitos Autorais do material recaem sobre o(s) autor(es) do texto em questão. Desta forma, autoriza(m) a edição de seu trabalho e concede(m) à Revista CADERNOS DE ESTUDOS E PESQUISA NA EDUCAÇÃO BÁSICA CAp-UFPE permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o citado artigo impresso em papel ou on line, na referida Revista em número e volume ainda a serem definidos pela sua Comissão Editorial. Tal concessão não terá caráter oneroso para a UFPE ou para a Comissão Editorial da Revista CADERNOS DE ESTUDOS E PESQUISA NA EDUCAÇÃO BÁSICA, ou seja, não haverá remuneração sob qualquer modalidade pela utilização do referido material, tendo o mesmo o caráter de colaboração. O(s) autor(es) compromete(m)-se a assegurar o uso e gozo da obra à Revista CADERNOS DE ESTUDOS E PESQUISAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA, que poderá explorá-la com exclusividade nas edições que fizer e compromete(m)-se também a não autorizar(em) terceiros a transcreverem ou traduzirem parte ou totalidade da obra sem expressa autorização da Comissão Editorial desta Revista, cabendo ao infrator as penas da legislação em vigor. O(s) autor(es) asseguram ainda que revisou(aram) a forma final do trabalho e o aprovou(aram) para publicação. À Revista CADERNOS DE ESTUDOS E PESQUISA NA EDUCAÇÃO BÁSICA – Comissão Editorial, reserva-se o direito de modificar o texto, em consulta ao/a/aos/as autor/es/a/as, incluindo reformulações na linguagem, quando necessário, sem prejudicar seu conteúdo, com o objetivo de uniformizar a apresentação.
Os conteúdos da Revista Cadernos de Estudos e Pesquisa na Educação Básica estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
