Uso do laboratório de informática na educação de jovens e adultos com deficiência
DOI :
https://doi.org/10.51359/2177-9309.2024.263872Mots-clés :
Cibercultura, Educação Inclusiva, Escola Pública, Práticas pedagógicas, Recursos tecnológicosRésumé
O presente artigo tem como objetivo analisar como está sendo o uso do laboratório de informática - LABIN na Educação de Jovens e Adultos - EJA com deficiência intelectual em uma escola pública da rede de ensino do município de Marabá-PA. A pesquisa é de cunho qualitativo. A metodologia utilizada para realização da pesquisa, foi a coleta de dados por meio de entrevista. A fundamentação teórica se baseou em autores como Baladeli; Barros; Altoé (2012), Kassar (2011), Leal (2021), entre outros teóricos, além da leitura de documentos oficiais concernentes às temáticas da Educação Especial e à informática na educação básica. Com a pesquisa pode-se constatar que o LABIN da referida escola está desativado desde o ano de 2018, quando deveria ser de apoio aos professores e estudantes. O uso do LABIN deve ser repensado para todos os alunos, assim como a inclusão dos alunos com deficiência intelectual, pois é um espaço propício para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem, através da utilização de softwares, aplicativos, sites de busca de informação e laboratórios virtuais. Nesse sentido, o professor deve utilizar esse espaço como apoio pedagógico para criar estratégias que alcance a todos, promovendo equidade educacional.
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