Planejamentos e aulas de matemática na perspectiva da Teoria da Complexidade: ordem, desordem e interação
DOI:
https://doi.org/10.51359/2177-9309.2020.244794Palavras-chave:
complexidade, ordem, desordem, planejamentos, aulas de matemáticaResumo
A teoria filosófica da complexidade é firmada mormente nas ideias de Edgar Morin. Nesse corpo teórico, destacam-se as noções de ordem e desordem, bem como os princípios dialógico, recursivo e hologramático. A complexidade é inerente à natureza, à vida, às sociedades e aos indivíduos. Neste artigo, que é de dimensão teórico-bibliográfica, consideram-se principalmente os âmbitos sociais, em particular a seara pedagógica. Nessa seara, levam-se em conta os planejamentos e as aulas de matemática. A partir da díade ordem-desordem e dos três princípios em questão, deduzem-se oito propriedades ou características, as quais se localizam no bojo da teoria da complexidade, apesar de elas não se encontrarem explicitamente – e sim de modo latente ou subentendido – nesse ideário. Planejamentos e aulas de matemática são inseparáveis de tais características ou propriedades, conforme argumentos e exemplos que constam no presente texto.
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