Contação de histórias nos polos: a criação da rede social para comunicação entre ursos polares e pinguins
DOI:
https://doi.org/10.51359/2594-9616.2025.265699Palavras-chave:
educação polar, Antártica, ensino de geografiaResumo
A educação polar é pouco trabalhada nas aulas de Geografia do ensino fundamental, embora a Antártica seja conteúdo do oitavo ano. Diante disso, é importante desenvolver práticas escolares envolvendo esta temática. O objetivo deste artigo é apresentar um relato de oficina envolvendo a contação de histórias, com alunos do ensino fundamental, tendo como temática a Antártica. Metodologicamente, a pesquisa se dividiu em quatro etapas: (i) levantamento de conhecimento prévio; (ii) debate teórico; (iii) contação de histórias e (iv) criação de histórias. Quanto aos resultados, participaram 14 alunos de diferentes anos do ensino fundamental e a atividade foi realizada no contraturno. Nas etapas iniciais, demonstraram conhecimento sobre os polos, adquirido por meio de mídias, além de se mostrarem curiosos e participativos nos debates. Na etapa de criação das histórias, os alunos enfrentaram diversas dificuldades relacionadas à falta de afinidade com a estratégia escolhida, à escassez de criatividade e ao desejo de realizar a atividade de forma digital. Contudo, quatro histórias foram criadas, sendo que, em três delas, houve a associação com aspectos de lazer, como redes sociais, futebol e shows de cantores. Conclui-se que os alunos apresentaram avanços no conhecimento sobre a Antártica, entretanto, a etapa de criação das histórias foi desafiadora, pois exigiu a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos. Recomenda-se que, em futuras aplicações, haja uma parceria com o professor de português, a fim de fornecer uma explicação mais detalhada sobre os aspectos da criação de uma narrativa.
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