Periferia como locus de resistência: Anticolonialismo epistêmico como horizontes utópicos
DOI:
https://doi.org/10.33052/inter.v5i8.241599Palavras-chave:
Colonialismo, Queer indígena, Epistemologia, SaberResumo
Este texto busca apresentar algumas considerações sobre resistência epistêmica, a partir da minha experiência de pesquisa sobre queer indígena. Mais do que “sexualidade”, o tema diz respeito a uma ampliação necessária dos limites impostos pela colonização do olhar dentro da academia, sendo este texto um manifesto no sentido de chamar a atenção para a necessidade de novos horizontes epistemopolíticos, como contraponto a lugares de enunciação estáveis e centrados.
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