Periferia como locus de resistência: Anticolonialismo epistêmico como horizontes utópicos

Autores

  • Estevão Rafael Fernandes

DOI:

https://doi.org/10.33052/inter.v5i8.241599

Palavras-chave:

Colonialismo, Queer indígena, Epistemologia, Saber

Resumo

Este texto busca apresentar algumas considerações sobre resistência epistêmica, a partir da minha experiência de pesquisa sobre queer indígena. Mais do que “sexualidade”, o tema diz respeito a uma ampliação necessária dos limites impostos pela colonização do olhar dentro da academia, sendo este texto um manifesto no sentido de chamar a atenção para a necessidade de novos horizontes epistemopolíticos, como contraponto a lugares de enunciação estáveis e centrados.

Biografia do Autor

Estevão Rafael Fernandes

Professor de Antropologia na Universidade Federal de Rondônia. Mestre em Antropologia (UnB, 2005) e Doutor em Ciências Sociais/Estudos Comparados sobre as Américas (UnB, 2015). Autor de Existe índio gay (Prismas, 2017) e Gay indians in Brazil (Springer, 2017). 

Referências

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Publicado

2019-06-22