Ira Shor e Paulo Freire: a superação do distanciamento físico-temporal pela identificação no campo das ideias
DOI:
https://doi.org/10.51359/2525-7668.2021.251602Palavras-chave:
Ira Shor e Paulo Freire, Pedagogia crítica, Educação contra-hegemônicaResumo
Intitulada Ira Shor e Paulo Freire: a superação do distanciamento físicotemporal pela identificação no campo das ideias, a entrevista realizada com o educador norte-americano apresenta o contexto de aproximação entre os dois educadores progressistas. De diferentes nacionalidades, mas identificados pela matriz problematizadora do conhecimento, Paulo Freire e Ira Shor escreveram o primeiro livro dialogado: Medo e ousadia: o cotidiano do professor. A identificação estabelecida entre os dois defensores da pedagogia crítica se deu nos anos 1980, quando Ira trabalhava com jovens das camadas populares de Nova York. Inquieto e desejoso por levar para a sala de aula a realidade dos educandos, encontrou na obra de Freire o esteio para uma formação contrahegemônica, suprindo uma lacuna histórica. Segundo Ira Shor, Paulo Freire traz uma contribuição epistemológica diferenciada para subsidiar práticas pedagógicas docente-discentes delineadas pela participação no processo crítico do ensinar-aprender.
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