Teacher’s training and decoloniality: book “O cabelo de Lelê” (Lelê’s hair)
DOI:
https://doi.org/10.51359/2525-7668.2021.250042Keywords:
Ethnic-racial education, Cabelo de Lelê, DecolonialityAbstract
The present study aimed to reflect on the possibilities of an ethnic-racial education for teacher’s training, in a decolonial perspective, through the book “Cabelo de lelê” (Lelê’s hair). The applied methodology was Content Analysis -CA, along with bibliographic research. From the analysis carried out, it was possible to understand that the book “Cabelo de Lelê” is a potentializing tool for working with differences, strengthening ethnic-racial education, working on creating a positive identity building for black children, and deconstructing the subjective imagery about black aesthetics, which can be made possible through an approach thought from the concept of decoloniality, since the effects of coloniality reinforce structures of domination over black corporeality.
References
ARROYO, Miguel. Outros sujeitos, outras pedagogias. 2 ed. Petrópolis: Vozes. 2014.
BITTENCOURT, Zoraia Aguiar; SOUZA, Fábio Feltrin de. (org.). As relações étnico-raciais na sala de aula: propostas pedagógicas. Tubarão, SC: Copiart, UFFS, 2016.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. Abril Cultural: Brasiliense, São Paulo: 1985.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana CNE/CP Resolução 1/2004. Diário Oficial da União, Brasília, 22 de junho de 2004, Seção 1, p. 11.
BRASIL. Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003 que altera a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Brasília, 2003.
BRASIL. Educação Antirracista: caminhos abertos pela Lei Federal nº. 10.639/03. Brasília: Ministério da Educação/SECAD, 2005.
CAVALLEIRO, Eliane. Introdução. In: BRASIL. Alfabetização e Diversidade: Orientações e Ações para Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, 2006. p. 15-28.
CONCEIÇÃO, Helenise da Cruz; CONCEIÇÃO, Antônio Carlos Lima da. A construção da identidade Afrodescendente. Revista África e Africanidades. Ano 2 - n. 8, fev. 2010. p. 1-13. Disponível em: https://africaeafricanidades.net/documentos/Construcao_identidade_afrodescendente.pdf. Acesso em: 13 out. 2020.
FIGUEIREDO, Angela. Global african hair: representação e recepção do cabelo crespo numa exposição fotográfica. In: SANSONE, Lívio. A política do intangível: museus e patrimônios em nova perspectiva (Org.). Salvador: Edufba, 2012. p.293-313.
FRANCO, Maria Amélia Santoro; LIBÂNEO, José Carlos; PIMENTA, Selma Garrido. Elementos para a formulação de diretrizes curriculares para cursos de pedagogia. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 130, p. 63-97, jan./abr. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/cp/v37n130/05.pdf. Acesso em: 30 jun. 2019.
HALL, Stuart. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. Tradução: Tomaz Tadeu Silva e Guacira Lopes Louro.8. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
GALLINDO; Lucione Santiago; SILVA, Auxiliadora Maria Martins da. Pedagogia Decolonial – Kanteatro: prática de uma educação antirracista. In: VI Encontro de Pesquisa Educacional em Pernambuco. Pernambuco, UFRPE, 2008. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1z7TGT8ClzIvpz7TkVsr0agU9XetPCKxR/view. Acesso em: 12 out. 2020.
GARCIA, Januário. 25 anos 1980-2005: movimento negro no Brasil. Brasília, DF: Fundação Cultural Palmares, 2006.
GOMES, Nilma. Lino. Sem perder a raiz: Corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
GOMES, Nilma. O movimento negro educador. Saberes construídos na luta por emancipação. Petrópolis, RJ: vozes, 2017.
MOORE, Carlos. Racismo e sociedade: novas bases epistemológicas para entender o racismo. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007.
MOREIRA, Antônio Ferreira.; CANDAU, Vera Maria (Org.). Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2008.
MUNANGA, KABENGUELE. Apresentação. In: MUNANGA, KABENGUELE (Org.). Superando o Racismo na escola. 2. Ed. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.
OLIVEIRA, Luiz Fernandes de; CANDAU, Vera Maria Ferrão. Pedagogia decolonial e educação antirracista e intercultural no Brasil. Educ. rev. [online]. 2010, vol.26, n.1, pp.15-40. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/edur/v26n1/02.pdf>. Acesso em: 12 out. 2020.
PEREIRA, Amauri Mendes (org.). Educação das relações étnico-raciais no Brasil: trabalhando com histórias e culturas africanas e afro-brasileiras nas salas de aula. Brasília: Fundação Vale, 2014.
QUIJANO, Aníbal. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciÍncias sociais. Perspectivas latinoamericanas. ColecciÛn Sur Sur, CLACSO, Ciudad AutÛnoma de Buenos Aires, Argentina, 2005. p. 107-130.
SOUSA, Andréia Lisboa. Personagens Negros na Literatura Infanto-juvenil: rompendo estereótipos In: CAVALLEIRO, Eliane (Org.). Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo: Selo Negro, 2001. p. 195-208.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
TORRES, Maldonado. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson e GROSFOGUEL, Ramon (orgs) Decolonialidade e Pensamento Afro Diaspórico. Belo Horizonte, Ed Autentica, 2019. p. 27-54.
WALSH, Catherine. Interculturalidad y colonialidad del poder. Un pensamiento y posicionamiento “otro” desde la diferencia colonial. In: CASTRO-GÓMEZ, S.;
GROSFOGUEL, R. (Eds.). El giro decolonial Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá, Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 21-70.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Dailza Araújo LOPES, Dandara Lorrayne do NASCIMENTO

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença CreativeCommons Atribuição 4.0
Internacional (texto da Licença:https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. - Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).