Female subjects of law: Paradoxes of identity politics and domination over women
DOI:
https://doi.org/10.51359/2525-7668.2022.253130Keywords:
Feminism, Clitoris, Power Relations, Violence, Human RightsAbstract
The specificity of the feminine permeates her relationship with other fields of knowledgeand becomes a new horizon for thinking about difference. A polysemic term, the feminine refers to becoming a woman and the origins of sexuality and gender roles. Thisresearch was initially motivated by studying the organ whose anatomy isgenerally ignored or misinterpreted: the clitoris. Especially if faced with anotherpart of the genital apparatus: the vagina. The study was based on a bibliographicreview added to a comparative study with Google forms as an evaluationinstrument. It was revealed that much more than mere ignorance, what hadinvolved this little knowledge about the clitoris was related to interests of a socialand cultural nature, with power relationships. And it materially affected the livesof women not only in terms of sexual and pleasure but also in terms ofsocialization, based on social roles, restrictions, violence, oppression anddomination.
References
BAILLARGEON, Denyse. No calor do debate: a maternidade em perspectiva. Textos de História, 8(1/2), pp. 139-155, 2000.
BEAUVOIR, Simone. Por uma moral da ambiguidade. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2005.
BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1983.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand-Brasil, 2002.
BOZON, Michel. Orientations intimes et constructions de soi. Pluralité et divergences dans les expressions de la sexualité. Societés Contemporaines, 41-41, pp. 11-40, 2001.
BURGUIÈRE Paul, GOUREVITCH Danielle et MALINAS Yves. Soranos d’Ephèse – Maladies des femmes – Tome I, Paris: Les Belles Lettres, 1988.
CHALKER, Rebecca. A verdade sobre o clitóris: o mundo secreto ao alcance da sua mão. Rio de Janeiro: Imago, 2011.
CHAPERON, Sylvie. Organes sexuels. In: J. Rennes (dir.), Encyclopédie critique du genre. La Découverte. 2016, pp.428-438.
CHOULANT, Ludwig. History and bibliography of anatomic illustration. trad. de l'allemand par Frank MORTIMER, Chicago: University of Chicago Press, 1920.
CLEMENT, Michèle. De l’anachronisme du clitoris. Le Français préclassique, 13, pp.27-45, 2011.
COLOMBO, Macceo Realdo. De re anatômica. Veneza, 1(16), pp. 447-448, 1559.
COSTA, Michelly Aragão Guimarães. O feminismo é revolução no mundo: outras performances para transitar corpos não hegemônicos. Interterritórios, 4(6), pp. 187-193, 2018.
DEAN-JONES, Lesley. The politics of pleasure: female sexual appetite in the Hippocratic corpus. In.: D. C. Stanton (dir.), Discourses of sexuality: from Aristotle to AIDS, University of Michigan Press (Ann Arbor), 1992, pp. 48-77.
DOSSE, F. A História à prova do tempo: da História em migalhas ao resgate do sentido. São Paulo: Editora da UNESP, 2001.
FAUSTO-STERLING, Anne. The Five Sexes: why male and female are not enough. The Sciences, pp. 20-25, 1993.
FEDERICI, Silvia. Mulheres e caça às bruxas: da Idade Média aos dias atuais. Trad. Heci Regina Candiani. 1ª ed. São Paulo: Boitempo, 2019.
FERNÁNDEZ, M.L.; FERNÁNDEZ, M.V.C.; CASTRO, Y.R. O clítoris e seus segredos. Unidade de Igualdade, Universidade de Vigo, Vigo, Espanha. 2013.
FILLOD, Odile. Modelo 3D de um clítoris vai ajudar a educação sexual de alunos franceses. Disponível em: https://www.dn.pt/sociedade/modelo-3d-de-um-clitoris-vai-ajudar-a-educacao-sexual-de-alunos-franceses-5398093.html.
FLANDRIN, Jean Louis. Sexo e Ocidente: Evolução das atitudes e dos comportamentos. São Paulo: Brasiliense, 1988.
FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: Curso no Collége de France (1975-1976). Tradução: Maria Ermantina Galvão. 2ª ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 1. A vontade de saber. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra: 2020.
FOUQUET, Catherine; KNIBIEHLER, Yvonne. La femme et les médecins: analyse historique. Paris: Hachette, 1983.
FREUD, Sigmund. Three Essays on the Theory of Sexuality (1905). In.: Standard Edition of the complete works of Sigmund Freud. London: The Hogarth Press, 1962.
FUNARI, Pedro Paulo A. Romanas por elas mesmas. Cadernos Pagu, 5, pp. 179-200, 1995.
Gil, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010.
HANSON, Ann Ellis. Disease of women in the epidemics. In.: Baader & Winau (dir.), Die hippokratishen Epidemien: Theorie, Praxis. Stuttgart: Steiner Verlag, 1989.
HEXTER, Jack. Publish or Perish - A Defense. The Public Interest, 17, pp. 60-77, 1969.
HOOKS, Bell. El feminismo es para todo el mundo. Ed. Traficante de Sueños. Madrid, 2017.
KERGOAT, Danièle. Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais. Novos Estudos, 86, p. 93-103, 2010.
KNIBIEHLER, Yvonne. Qui gardera les enfants? Mémoire d’une feministe iconoclaste. Paris: Calmann-Lévy, 2007.
KNIGHT Mary. Curing cut or ritual mutilation? Some remarks on the practice of female and male circumcision in graeco-roman Egypt. Isis, 92(2), pp. 317-338, 2001.
KOBELT, Georg Ludwig. The female sex organs in humans and some mammals. In: The Classic Clitoris: Historic Contributions to Scientific Sexuality. Chicago: Nelson-Hall, 1978.
LAQUEUR, Thomas. Amor veneris, vel dulcedo appeletur. In: Fragmentos para a historia del cuerpo humano. Madri: Taurus Santillana, 1992.
LAQUEUR, Thomas. Inventando o sexo. Corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 2008.
LOURO, Guacira Lopes. Heteronormatividade e Homofobia. In: JUNQUEIRA, Rogério Diniz. (Org.). Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas. Brasília: UNESCO, 2009.
LUZ, Thales Pontes. Medicina no Século XXI. Revista Brasileira de Educação Médica, 23(2-3), pp. 5-10,1999.
MARTINS, Ana Paula Vosne. Visões do feminino: a medicina da mulher nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2004.
MATOS, Marlise. Teorias de gênero ou teorias e gênero? Se e como os estudos de gênero e feministas se transformaram em um campo novo para as ciências. Revista Estudos Feministas, 16(2), pp 333-357, 2008.
MCLAREN, Angus. The pleasures of procreation: Tradicional and bio-medical theories of conception. In: William Hunter and the Eighteenth-Century Medical World. Cambridge: University Press, 1985.
MONTEIRO, Renata Lúcia de Souza Gaúna; SANTOS, Dayane Silva. A utilização da ferramenta Google Forms como instrumento de avaliação do ensino na escola superior de guerra. Revista Carioca de Ciência, Tecnologia e Educação, 4(2), pp. 28-38, 2019.
MOTA, Janine da Silva. Utilização do Google Forms na pesquisa acadêmica. Revista Humanidades e Inovação, 6(12), pp. 371-380, 2019.
NASH, Mary. Desde la invisibilidad a la presencia de la mujer en la historia: corrientes historiográficas y marcos conceptuales en la nueva historia de la mujer en Nuevas perspectivas sobre la mujer. Actas de las I Jornadas de Investigación Interdisciplinar. Madrid: Universidad Autónoma de Madrid, pp. 18-37, 1982.
NICHOLSON, Linda. Interpretando o gênero. Revista Estudos Feministas, 8(2), pp.9-42, 2000.
O’CONNELL et al. Anatomical relationship between urethra and clitoris. Australia: University of Melbourne, 1998.
O’CONNELL, H., SANJEEVAN, K.V., HUTSON, J.M. Anatomy of the clitoris. Journal of Urology, 174, pp. 1189-1195, 2005.
PATEMAN, Carole. O contrato sexual. 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2020.
PEREIRA, Alline Mikaela. A representação da mulher no livro didático de História. Monografia (Especialização em Educação: Métodos e Técnicas de ensino).
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2013.
PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da História. Bauru: EDUSC, 2005.
RAGO, Margareth. Descobrindo historicamente o gênero. Cadernos Pagu, 11, pp.89-98, 1998.
REVERÓN, Rafael Romero. Rufus de Éfeso (I d.C.). Médico y Anatomista Greco-romano. Int. J. Morphol., 31(4), pp. 1328-1330, 2013.
ROBSON, James. Aristophanes: an introduction. London/New York: Bloomsbury, 2009.
ROSEN, RM. Hipponax, Boupalos e as convenções dos psogos. In: TAPhA 118, 1988.
SCHIEBINGER, Londa. Skeletons in the closet: The first illustrations of the female skeleton in eighteenth-century anatomy. In: C. Gallagher (ed.). Making of the Modern Body. Berkeley: University of California Press, 1987, pp. 42-82.
SCHRAIBER, Lilia Blima et al. Violência contra a mulher: estudo em uma unidade de atenção primária à saúde. Revista de Saúde Pública, 36(4), pp. 470-477, 2002.
SCOTT, Joan W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, 20(2), pp. 71-99, 1995.
SENA, Tito. Os Relatórios Kinsey, Masters & Johnson, Hite: as sexualidades estatísticas em uma perspectiva das Ciências Humanas. 311f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2007.
SILVA, Gilvan Ventura. Prisioneiras do esquecimento: a representação das mulheres nos livros didáticos de história. Dimensões, 23, pp. 45-66, 2009.
SOIHET, Rachel. História das Mulheres. In: Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
SOIHET, Rachel; PEDRO, Joana Maria. M. A emergência da pesquisa da História das Mulheres e das Relações de Gênero. Revista Brasileira de História, 27(54), pp. 281-300, 2007.
STRÖMQUIST, Liv. A origem do mundo: uma história cultural da vagina ou a vulva vs. o patriarcado. São Paulo: Quadrinhos na Cia, 2018.
VIEIRA, Elisabeth. A medicalização do corpo feminino. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Bruna Cruz Baptista, Aldo Pacheco Ferreira

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença CreativeCommons Atribuição 4.0
Internacional (texto da Licença:https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. - Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).