Mujeres sujetas de derecho: paradojas de las políticas de identidad y ladominación sobre las mujeres

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2525-7668.2022.253130

Palabras clave:

Feminismo, Clítoris, Relaciones de Poder, Violencia, Derechos Humanos

Resumen

La especificidad de lo femenino permea su relación con otros campos del saber,y se convierte en un nuevo horizonte para pensar la diferencia. Un términopolisémico, lo femenino se refiere tanto a convertirse en mujer como a losorígenes de la sexualidad y los roles de género. Esta investigación estuvoinicialmente motivada por el estudio de un órgano cuya anatomía esgeneralmente ignorada o mal interpretada: el clítoris. Sobre todo, si se enfrenta aotra parte del aparato genital: la vagina. El estudio se basó en una revisiónbibliográfica sumada a un estudio comparativo a través de la aplicación GoogleForms como instrumento de evaluación. Se nos reveló que mucho más que unmero desconocimiento, lo que había implicado este poco conocimiento sobre elclítoris estaba relacionado con intereses de índole social y cultural. Conrelaciones de poder. Y afectó materialmente la vida de las mujeres no solo entérminos de sexualidad y placer, sino también en términos de socialización,basada en roles sociales, restricciones, violencia, opresión y dominación.

Biografía del autor/a

Bruna Cruz Baptista, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Historiadora (UFRJ), Mestrado em História Comparada (UFRJ), Especialista em Direitos humanos, Gênero e Sexualidade (FIOCRUZ).

Aldo Pacheco Ferreira, Fundação Oswaldo Cruz

Bacharel em Ciências Biológicas (UGF), Mestrado e Doutorado em Engenharia Biomédica (Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Engenharia - COPPE, Universidade Federal do Rio de janeiro - /UFRJ). Pesquisador e Docente da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca/FIOCRUZ, lotado no Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural. Tem experiência na área de Saúde Pública, com ênfase em Saúde Coletiva, atuando como professor, pesquisador e orientador principalmente nos seguintes temas: Toxicologia e saúde; Metodologia de pesquisa em saúde pública, Violência e saúde; Saúde e trabalho; Construção do conhecimento epidemiológico aplicado as práticas de saúde; Direitos humanos; Saúde mental; Direitos humanos, saúde e cidadania; Saúde coletiva. Atua como consultor ad-hoc do CNPq, FACEPE, FAPEAM, FAPESP, FAPERJ, CAPES e Ministério da Saúde. Coordenador da Disciplina de Seminarios-2 de doutorado do Programa de Pós-graduação em Saúde Publica. Coordenador da Disciplina de Metodologia de Pesquisa nos programas de Mestrado profissional e de Especialização do DIHS. Coordenador de Ensino do DIHS/ENSP. Coordenador do Mestrado Profissional em Direitos Humanos, Direito e Saúde. Coordenador do Mestrado Profissional em Direitos Humanos, Justiça e Saúde: gênero e sexualidade. Líder do Grupo de Pesquisa CNPq: Direitos Humanos, Saúde & Ambiente. Docente Permanente do Programa de Pós-graduação Profissional em Saúde Publica e do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública. Já orientou 45 teses e dissertações, publicou 188 artigos científicos, 5 capítulos de livros, 2 livros, 1 patente de invenção no USA e 1 patente de invenção no Brasil. É membro do conselho editorial de 2 revistas científicas. Pesquisador 1-D (CNPq).

Citas

BAILLARGEON, Denyse. No calor do debate: a maternidade em perspectiva. Textos de História, 8(1/2), pp. 139-155, 2000.

BEAUVOIR, Simone. Por uma moral da ambiguidade. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2005.

BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1983.

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand-Brasil, 2002.

BOZON, Michel. Orientations intimes et constructions de soi. Pluralité et divergences dans les expressions de la sexualité. Societés Contemporaines, 41-41, pp. 11-40, 2001.

BURGUIÈRE Paul, GOUREVITCH Danielle et MALINAS Yves. Soranos d’Ephèse – Maladies des femmes – Tome I, Paris: Les Belles Lettres, 1988.

CHALKER, Rebecca. A verdade sobre o clitóris: o mundo secreto ao alcance da sua mão. Rio de Janeiro: Imago, 2011.

CHAPERON, Sylvie. Organes sexuels. In: J. Rennes (dir.), Encyclopédie critique du genre. La Découverte. 2016, pp.428-438.

CHOULANT, Ludwig. History and bibliography of anatomic illustration. trad. de l'allemand par Frank MORTIMER, Chicago: University of Chicago Press, 1920.

CLEMENT, Michèle. De l’anachronisme du clitoris. Le Français préclassique, 13, pp.27-45, 2011.

COLOMBO, Macceo Realdo. De re anatômica. Veneza, 1(16), pp. 447-448, 1559.

COSTA, Michelly Aragão Guimarães. O feminismo é revolução no mundo: outras performances para transitar corpos não hegemônicos. Interterritórios, 4(6), pp. 187-193, 2018.

DEAN-JONES, Lesley. The politics of pleasure: female sexual appetite in the Hippocratic corpus. In.: D. C. Stanton (dir.), Discourses of sexuality: from Aristotle to AIDS, University of Michigan Press (Ann Arbor), 1992, pp. 48-77.

DOSSE, F. A História à prova do tempo: da História em migalhas ao resgate do sentido. São Paulo: Editora da UNESP, 2001.

FAUSTO-STERLING, Anne. The Five Sexes: why male and female are not enough. The Sciences, pp. 20-25, 1993.

FEDERICI, Silvia. Mulheres e caça às bruxas: da Idade Média aos dias atuais. Trad. Heci Regina Candiani. 1ª ed. São Paulo: Boitempo, 2019.

FERNÁNDEZ, M.L.; FERNÁNDEZ, M.V.C.; CASTRO, Y.R. O clítoris e seus segredos. Unidade de Igualdade, Universidade de Vigo, Vigo, Espanha. 2013.

FILLOD, Odile. Modelo 3D de um clítoris vai ajudar a educação sexual de alunos franceses. Disponível em: https://www.dn.pt/sociedade/modelo-3d-de-um-clitoris-vai-ajudar-a-educacao-sexual-de-alunos-franceses-5398093.html.

FLANDRIN, Jean Louis. Sexo e Ocidente: Evolução das atitudes e dos comportamentos. São Paulo: Brasiliense, 1988.

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: Curso no Collége de France (1975-1976). Tradução: Maria Ermantina Galvão. 2ª ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 1. A vontade de saber. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra: 2020.

FOUQUET, Catherine; KNIBIEHLER, Yvonne. La femme et les médecins: analyse historique. Paris: Hachette, 1983.

FREUD, Sigmund. Three Essays on the Theory of Sexuality (1905). In.: Standard Edition of the complete works of Sigmund Freud. London: The Hogarth Press, 1962.

FUNARI, Pedro Paulo A. Romanas por elas mesmas. Cadernos Pagu, 5, pp. 179-200, 1995.

Gil, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010.

HANSON, Ann Ellis. Disease of women in the epidemics. In.: Baader & Winau (dir.), Die hippokratishen Epidemien: Theorie, Praxis. Stuttgart: Steiner Verlag, 1989.

HEXTER, Jack. Publish or Perish - A Defense. The Public Interest, 17, pp. 60-77, 1969.

HOOKS, Bell. El feminismo es para todo el mundo. Ed. Traficante de Sueños. Madrid, 2017.

KERGOAT, Danièle. Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais. Novos Estudos, 86, p. 93-103, 2010.

KNIBIEHLER, Yvonne. Qui gardera les enfants? Mémoire d’une feministe iconoclaste. Paris: Calmann-Lévy, 2007.

KNIGHT Mary. Curing cut or ritual mutilation? Some remarks on the practice of female and male circumcision in graeco-roman Egypt. Isis, 92(2), pp. 317-338, 2001.

KOBELT, Georg Ludwig. The female sex organs in humans and some mammals. In: The Classic Clitoris: Historic Contributions to Scientific Sexuality. Chicago: Nelson-Hall, 1978.

LAQUEUR, Thomas. Amor veneris, vel dulcedo appeletur. In: Fragmentos para a historia del cuerpo humano. Madri: Taurus Santillana, 1992.

LAQUEUR, Thomas. Inventando o sexo. Corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 2008.

LOURO, Guacira Lopes. Heteronormatividade e Homofobia. In: JUNQUEIRA, Rogério Diniz. (Org.). Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas. Brasília: UNESCO, 2009.

LUZ, Thales Pontes. Medicina no Século XXI. Revista Brasileira de Educação Médica, 23(2-3), pp. 5-10,1999.

MARTINS, Ana Paula Vosne. Visões do feminino: a medicina da mulher nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2004.

MATOS, Marlise. Teorias de gênero ou teorias e gênero? Se e como os estudos de gênero e feministas se transformaram em um campo novo para as ciências. Revista Estudos Feministas, 16(2), pp 333-357, 2008.

MCLAREN, Angus. The pleasures of procreation: Tradicional and bio-medical theories of conception. In: William Hunter and the Eighteenth-Century Medical World. Cambridge: University Press, 1985.

MONTEIRO, Renata Lúcia de Souza Gaúna; SANTOS, Dayane Silva. A utilização da ferramenta Google Forms como instrumento de avaliação do ensino na escola superior de guerra. Revista Carioca de Ciência, Tecnologia e Educação, 4(2), pp. 28-38, 2019.

MOTA, Janine da Silva. Utilização do Google Forms na pesquisa acadêmica. Revista Humanidades e Inovação, 6(12), pp. 371-380, 2019.

NASH, Mary. Desde la invisibilidad a la presencia de la mujer en la historia: corrientes historiográficas y marcos conceptuales en la nueva historia de la mujer en Nuevas perspectivas sobre la mujer. Actas de las I Jornadas de Investigación Interdisciplinar. Madrid: Universidad Autónoma de Madrid, pp. 18-37, 1982.

NICHOLSON, Linda. Interpretando o gênero. Revista Estudos Feministas, 8(2), pp.9-42, 2000.

O’CONNELL et al. Anatomical relationship between urethra and clitoris. Australia: University of Melbourne, 1998.

O’CONNELL, H., SANJEEVAN, K.V., HUTSON, J.M. Anatomy of the clitoris. Journal of Urology, 174, pp. 1189-1195, 2005.

PATEMAN, Carole. O contrato sexual. 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2020.

PEREIRA, Alline Mikaela. A representação da mulher no livro didático de História. Monografia (Especialização em Educação: Métodos e Técnicas de ensino).

Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2013.

PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da História. Bauru: EDUSC, 2005.

RAGO, Margareth. Descobrindo historicamente o gênero. Cadernos Pagu, 11, pp.89-98, 1998.

REVERÓN, Rafael Romero. Rufus de Éfeso (I d.C.). Médico y Anatomista Greco-romano. Int. J. Morphol., 31(4), pp. 1328-1330, 2013.

ROBSON, James. Aristophanes: an introduction. London/New York: Bloomsbury, 2009.

ROSEN, RM. Hipponax, Boupalos e as convenções dos psogos. In: TAPhA 118, 1988.

SCHIEBINGER, Londa. Skeletons in the closet: The first illustrations of the female skeleton in eighteenth-century anatomy. In: C. Gallagher (ed.). Making of the Modern Body. Berkeley: University of California Press, 1987, pp. 42-82.

SCHRAIBER, Lilia Blima et al. Violência contra a mulher: estudo em uma unidade de atenção primária à saúde. Revista de Saúde Pública, 36(4), pp. 470-477, 2002.

SCOTT, Joan W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, 20(2), pp. 71-99, 1995.

SENA, Tito. Os Relatórios Kinsey, Masters & Johnson, Hite: as sexualidades estatísticas em uma perspectiva das Ciências Humanas. 311f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2007.

SILVA, Gilvan Ventura. Prisioneiras do esquecimento: a representação das mulheres nos livros didáticos de história. Dimensões, 23, pp. 45-66, 2009.

SOIHET, Rachel. História das Mulheres. In: Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

SOIHET, Rachel; PEDRO, Joana Maria. M. A emergência da pesquisa da História das Mulheres e das Relações de Gênero. Revista Brasileira de História, 27(54), pp. 281-300, 2007.

STRÖMQUIST, Liv. A origem do mundo: uma história cultural da vagina ou a vulva vs. o patriarcado. São Paulo: Quadrinhos na Cia, 2018.

VIEIRA, Elisabeth. A medicalização do corpo feminino. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002.

Publicado

2022-04-25

Número

Sección

Artigos em fluxo contínuo