Educação Patrimonial, Arqueologia e Narrativas Decoloniais
DOI:
https://doi.org/10.33052/inter.v5i8.241597Palabras clave:
Bioarqueologia, Educação Patrimonial, Agreste PernambucanoResumen
O presente artigo é fruto das pesquisas desenvolvidas no projeto Educação Patrimonial e Cartografia Arqueológica do Agreste Central de Pernambuco, tendo como objetivo discutir as possibilidades de aproximação entre a arqueologia e o pensamento pós-colonial, com ênfase na bioarqueologia. Em um primeiro momento, discutimos a noção de arqueologia viva que fundamenta nossa pesquisa, apresentando suas bases epistêmicas, assentadas no pensamento pós-colonial. Em um segundo momento, discutimos os aportes decoloniais da bioarqueologia, bem como sua possibilidade de revelar modos outros de vida nas sociedades originárias. Apresentamos o Bem Viver como um desses modos, podendo ser identificado nas mais variadas culturas, nos mais distintos períodos históricos e em diferentes regiões do globo terrestre. Por fim, discutindo as possibilidades de contribuições da bioarqueologia para as pesquisas arqueológicas no Agreste Pernambucano, abordando o caso do Sítio Furna do Estrago, no Brejo da Madre de Deus/PE.
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