El desarrollo sostenible de la palma aceitera en la Amazonía como política de ataque a los pueblos tradicionales: el caso de la microrregión Tomé-açu
DOI:
https://doi.org/10.51359/2675-3472.2023.258877Palabras clave:
desarrollo sostenible, Amazonía, pueblos tradicionales.Resumen
Este artículo aborda la discusión de las políticas de "desarrollo sostenible" y sus discursos mediáticos como resultado de una lógica colonialista y desarrollista, que orienta una Amazonía vista desde actores hegemónicos que desconocen la participación y territorialidad de los pueblos tradicionales, causando diversos conflictos territoriales, que divergen en la representación mediática y pública entre una dualidad de lo que los agentes hegemónicos predican: desarrollo y no agresión/colaboración con las comunidades, y lo que las comunidades reportan: violencia y conflictos. La metodología se basó en revisión bibliográfica sobre el tema, búsqueda de datos secundarios en informes, sitios web, periódicos digitales, de los años 2015 a 2022, además, búsqueda de datos en medios académicos. Los objetivos fueron analizar la relación histórica entre la colonización, las políticas de desarrollo, que se convierten en mecanismos de reproducción de discursos y prácticas violentas contra los pueblos tradicionales de la Amazonía, cuáles fueron los discursos de los medios de comunicación y la empresa BBF con respecto a este tema, y también, relacionar el tema de la colonización y las políticas de desarrollo en la Amazonía con la violencia a los pueblos tradicionales. Las conclusiones muestran que el pensamiento y las políticas colonialistas continúan materializándose, especialmente después del golpe de Estado de la expresidenta Dilma Roussef y las políticas neoliberales y autoritarias del gobierno de Bolsonaro.Descargas
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