Bolívia, processo de mudança: De nações originárias a camponeses nacionalistas
DOI :
https://doi.org/10.51359/2675-3472.2022.253691Mots-clés :
Etnicização , Crise do Estado , Movimentos Sociais , Território, GovernançaRésumé
O atual ciclo político inaugurado pela ascensão do MAS ao governo em janeiro de 2006 costuma ser retratado como uma importante mudança no caráter do Estado boliviano. Nesta apresentação destaco o impacto que a mudança de governo teve nos movimentos sociais, principalmente no movimento camponês que forma a base social desse governo. Uma das características marcantes dessa mudança é a transformação sofrida pela grande maioria dos camponeses cujas comunidades e organizações estavam engajadas até recentemente em processos de emergência étnica e de construção de autonomia territorial, de luta por Terra e Território. Esses processos de mobilização social e étnica passaram a configurar-se como uma crise revolucionária em 2003. A superação da crise do Estado com a ascensão do MAS ao governo produz uma reviravolta completa na sociedade, pois significou derrubar a relação de forças que, até 2005 favoreceu os movimentos sociais. Consequentemente, o estado semicolonial existente foi consolidado.
Téléchargements
Références
Albó, X. (1991). El Retorno del Indio. Revista Andina2, 209-245.
Albó, X. (1977). La Paradoja Aymara. Solidaridad y faccionalismo.Vol 8. La Paz, CIPCA.
Albro, R. (2010). Confounding Cultural Citizenship and Constitutional Reform in Bolivia. Latin American Perspectives, 37(3), 71-90.
Araujo, H., P. Regalsky et al. (2010). Etnodesarrollo, Tierra y Vida: una Alternativa a la Crisis Alimentaria y Energética. Cochabamba, CENDA.
Beinstein, J. (2009). En la ruta de la decadencia. Hacia una crisis prolongada de la civilización burguesa. Herramienta, 41.
Calvo, L. M., P. Regalsky, et al. (1994). Raqaypampa, los complejos caminos de una comunidad andina.Cochabamba, CENDA.
CSUTCB. 1984. Tesis Política de 1983.En S. Rivera C. (ed). Oprimidos pero no vencidos (pp. 183-201). La Paz, UNRISD-CSUTCB.
Foucault, M.(2006). Seguridad, Territorio, Población. Curso en el College de France:1977-1978. Buenos Aires, FCE.
Friedman, J., y C. Chase Dunn. eds. (2005). Hegemonic Declines. Present and Past. Political Economy of the World System Annuals. Boulder, Paradigm.
Gramsci, A. (1971). Selections from Prison Notebooks.London, Lawrence and Wishart.
Harvey, D. (2009). “¿Estamos realmente ante el fin del neoliberalismo?” en Herramienta 41. 153-164.
Hurtado, J. (1986). El Katarismo. La Paz, HISBOL.
Lazar, S. (2013). El Alto, Ciudad Rebelde. La Paz, PLURAL.
Mandel, E. (2003). La explicación marxista de las crisis.http://www.ernestmandel.org/es/escritos/txt/la_teoria_marxista_de_las_crisis.htm
Martins, C.E. (2007). The Impasses of U.S. Hegemony: Perspectives for the Twenty-first Century. Latin American Perspectives34, 16-30.
Orellana, R. (2004). Interlegalidad y Campos jurídicos. Discurso y derecho en la configuración de órdenes semiautónomos en comunidades quechuas de Bolivia. Cochabamba, Universiteit van Amsterdam. FaculteitderRechtsgeleerdheid.
PACTO-de-UNIDAD. (2006). Propuesta de Modificación Constitucional. Bolivia Estado Plurinacional.Cochabamba,CENDA, CEJIS, NINA.
Platt, T. (1982). Estado Boliviano y Ayllu Andino. Tierra y tributo en el Norte Potosí. Lima, Instituto de Estudios Peruanos.
Regalsky, P. (2009). Indigenous Territoriality and Decentralisation in Bolivia (1994-2003). PhD thesis Newcastle University.
Regalsky, P. (2006). “Bolivia indígena y campesina. El gobierno de Evo Morales” en Herramienta 31, 7-38.
Regalsky, P. (2003). Etnicidad y Clase. El estado boliviano y las estrategias andinas de manejo de su espacio. La Paz, PLURAL-CENDA.
Smith, A. (1986). The Ethnic Origin of Nations.Oxford, Blackwell.
Spronk, S. y J. R. Webber. (2007). Struggles against accumulation by dispossession in Bolivia: the political economy of natural resource contention. Latin American Perspectives 34(2), 31–47.
Yashar, D. (1999). Democracy, Indigenous Movements, and the Postliberal Challenge in Latin America, World Politics 52.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Pablo Regalsky 2022

Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à REVISTA MUTIRÕ da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY -
Permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. Esta é a mais flexível das licenças, onde o foco é a disseminação do conhecimento.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.