Proposição decolonial no contexto de um bairro negro

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DOI :

https://doi.org/10.51359/2675-3472.2022.252134

Mots-clés :

Bairro Negro, Decolonialidade, Negritudes.

Résumé

A definição de bairro vai além da concepção geográfica clássica de uma paisagem urbana e em qual contexto socioeconômico se insere, tem um fator relevante no qual aborda os aspectos histórico-sociais existentes, esse destaque se reflete aos bairros negros que possuem em seu fundamento evidências históricas, as relações espaciais e de vizinhança e as manifestações culturais, tendo os seus moradores como agentes de transformação do espaço através das africanidades resistentes na diáspora brasileira. Nesse sentido, ao realizar uma contextualização histórica do bairro Rua Nova em Feira de Santana-Bahia por meio de artigos científicos encontrados na plataforma de busca dos trabalhos acadêmicos como: periódico Capes, Scielo, e Google Acadêmico foi possível apontar possíveis características do qual a Rua Nova se inscreve como um bairro negro. Neste sentido, o artigo se insere nos estudos decoloniais sobre os aspectos das negritudes em espaços urbanos.

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Bibliographies de l'auteur

Thiago Assunção dos Santos, Universidade Federal da Bahia

Engenheiro Ambiental e Sanitarista, especialista em Gestão do Recursos Hídricos, Ambientais e Energéticos/UNILAB, mestre em Meio Ambiente, Águas e Saneamento/UFBA. Área de atuação saneamento básico com discussão sobre o Direito Humano à Água e ao Esgotamento Sanitário na perspectiva de raça e etnia.

Eduardo Oliveira Miranda, Universidade Estadual de Feira de Santana, Departamento de Educação

Professor da Universidade Estadual de Feira de Santana-UEFS no Departamento de Educação. Doutor em Educação pela Universidade Federal da Bahia e Licenciado em Geoografia pela UEFS. Coordenador do Grupo de Pesquisa Corpo-território, Educação e Decolonialidade.

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Publiée

2022-09-06

Comment citer

Santos, T. A. dos, & Miranda, E. O. (2022). Proposição decolonial no contexto de um bairro negro. Revista Mutirõ. Folhetim De Geografias Agrárias Do Sul, 3(2), 60–74. https://doi.org/10.51359/2675-3472.2022.252134

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