Modelagem da produção florestal familiar no sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.26848/rbgf.v18.05.p4086-4107Palabras clave:
Sustentabilidade, Biomassa Florestal, Eucaliyptus dunniiResumen
A cadeia de valor do tabaco Virgínia utiliza lenha de florestas plantadas para suprimento de demanda energética no processo de cura (secagem) das folhas do tabaco. Contudo, o uso de densidades no plantio inadequadas pelos pequenos agricultores que integram esse processo compromete a eficiência da produção florestal. Objetivou-se analisar se a base florestal do setor do tabaco seria autossuficiente para suprir a demanda de lenha, caso houvesse a adoção de plantios florestais com densidades iniciais tecnicamente adequadas. A área de estudo englobou quatro regiões produtoras de tabaco Virgínia no Sul do Brasil. Realizou-se o inventário florestal contínuo em plantios florestais Eucayptus dunnii implantados em propriedades rurais de produtores de tabaco de quatro regiões. A base de dados foi estratificada e realizou-se a modelagem de prognose de crescimento e produção em nível de povoamento para determinação do índice de sítio, área basal e produção futura. Por meio das equações de prognose obtidas para cada estrato foram simulados cenários de produção de lenha para a análise da suficiência energética do processo de cura do tabaco Virgínia e análise da razão custo-benefício de cada estrato. A razão custo-benefício é inversamente proporcional à densidade inicial de plantio e a capacidade produtiva da terra. Os cenários de produção e consumo de lenha indicaram que plantios florestais com densidade de plantio tecnicamente adequadas são compatíveis com o conceito de rendimento volumétrico sustentado, pois a produção foi suficiente para suprir a demanda de lenha.
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