A construção de um discurso antijesuítico nas devassas religiosas na capitania do Rio de Janeiro: estatutos de verdade?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22264/clio.issn2525-5649.2023.41.2.12

Palavras-chave:

Companhia de Jesus, Antijesuitismo, Estatutos de verdade

Resumo

Neste artigo procura-se compreender como a política antijesuítica pombalina construiu discursos contrários à Companhia de Jesus, mas o foco de atenção recai sobre os que foram produzidos na América portuguesa. [1]  As fontes são variadas e foram produzidas por jesuítas, pelos papas Benedito XIV e Clemente XIII, pelo bispo do Rio de Janeiro, D. Antonio do Desterro, pelo governador da capitania, Gomes Freire de Andrade, pelos vice-reis que o sucederam e pelo rei D. José I e seus auxiliares, principalmente, Sebastião José de Carvalho e Melo. A noção de império português e as relações estabelecidas com outras monarquias e com o Vaticano estão presentes em toda a pesquisa, demonstrando as redes de circulação de informações, de pessoas e de decisões que afetavam o cotidiano de muitos que viviam em diferentes regiões desse império.

 

[1] O título do projeto de pesquisa é “A Companhia de Jesus na capitania do Rio de Janeiro: reforma, expulsão e controle sobre seus egressos, 1750-1800”. Edital E-26/2021 – Auxílio Básico à pesquisa APQ1 em ICT’s estaduais.  Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, Faperj 2022/2024. 

Biografia do Autor

Marcia Amantino, Universidade Salgado de Oliveira/Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) e do Departamento de História da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Desenvolve pesquisas acerca da economia da Companhia de Jesus e sobre a escravidão de negros e de índios na capitania do Rio de Janeiro entre os séculos XVII e XIX. É autora de O Mundo das Feras: os moradores do sertão Oeste de Minas Gerais, século XVIII (2008) e A Companhia de Jesus na cidade do Rio de Janeiro: o caso do Engenho Velho, século XVIII (2018) e co-organizadora de outras obras sobre essas temáticas. 

Contato: marciaamantino@gmail.com

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Publicado

27-02-2024