Epidemiologia da COVID-19 na cidade de Cambé, Paraná: estudo de caso das consequências dos 120 dias desde o 1º caso confirmado
DOI:
https://doi.org/10.51359/2525-6092.2020.247546Palavras-chave:
Pandemia, Saúde Pública, Atividades Econômicas e Sociais, FlexibilizaçãoResumo
No debate atual sobre a pandemia da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, existe uma crítica por parte da população, gestores públicos e empresariado à estratégia do isolamento social, em que defende-se que os impactos econômicos do isolamento são maiores que seus benefícios em termos de saúde pública. Argumenta-se que a eventual restrição de contato social deveria ser direcionada aos grupos de risco desta pandemia, indivíduos com mais de 60 anos de idade ou que sejam portadores de doenças crônicas. O objetivo deste estudo foi avaliar os impactos econômicos e sociais durante e/ou após o isolamento social em um período de 28 dias de atividades econômicas e sociais restritas para a população de Cambé-PR. A metodologia quanti-qualitativa de caráter investigativo foi realizada por meio de observações in loco, além de pesquisas bibliográficas e análise documental. Conclui-se, que o primeiro caso confirmado foi em 27 de março de 2020. Após a flexibilização em 20 de abril, verificou-se que os casos de Covid-19 aumentaram em média de 5,9/dia, além de 13 óbitos e 583 casos confirmados até 28 de julho de 2020, além de 384 pessoas perderam seus empregos formais em 2020 e 20.830 habitantes recebem o auxílio emergencial do governo federal.
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