O fantasma da cheia de 1975 desliza em 2022: Políticas públicas para a gestão de riscos socioambientais em Recife
DOI:
https://doi.org/10.51359/2525-6092.2024.262026Palabras clave:
políticas públicas, risco e vulnerabilidade socioambiental, deslizamento de barreiras, sociedade de riscoResumen
Este artigo busca identificar as principais políticas voltadas para a gestão de risco de deslizamentos de barreiras em Recife, tendo a cheia de 1975 como marco temporal. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica acerca dos conceitos de risco e vulnerabilidades socioambientais a partir de Marandola Jr., Hogan (2004, 2006), Esteves (2011) e Zanella, Olímpio (2017), tratando também o conceito de políticas públicas por Teixeira (2002), Fernandes (2007) e Castilho, Leandro (2012). Foi realizada uma pesquisa documental através de matérias jornalísticas e dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e materiais disponibilizados pela CONDEPE/FIDEM. A análise dos dados evidenciou que a construção de barragens auxiliou na diminuição das enchentes e seus danos. Além disso, a redemocratização foi crucial para a elaboração de políticas sociais a partir da implementação da política urbana na Constituição de 1988, cujo Poder Executivo Municipal possui autonomia. Com isso, ações descentralizadas como o Programa Guarda-Chuva são essenciais para a prevenção e mitigação de riscos socioambientais relacionados ao deslizamento de barreiras.
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