A violência simbólica contra os alunos em vulnerabilidade social durante a pandemia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2448-0215.2021.250234

Palabras clave:

Coronavírus, Educação Básica, Políticas públicas, Vulnerabilidade social, Violência simbólica

Resumen

A maior crise sanitária e humanitária do novo milênio agravou a vulnerabilidade social dos alunos da rede pública. Com fome, muitos pais tiveram que sair de suas casas para procurar trabalho e delegaram aos filhos a missão de cuidar da casa e dos afazeres domésticos, diuturnamente. Objetivando abordar as implicações desta realidade na vida escolar dos alunos, realizamos essa pesquisa com 55 estudantes de Maceió, de 3 bairros com alto índice de vulnerabilidade social. Percebemos que, afastados da Escola, sem tempo e condições técnicas de assistir as aulas de forma remota, os alunos não percebem a violência simbólica por trás dos discursos que justificam a ausência de políticas públicas educacionais.

Biografía del autor/a

Natercia de Andrade Lopes Neta, Universidade Estadual de Alagoas e SEMED Maceió

Professora Adjunta do Curso de Matemática da Universidade Estadual de Alagoas e do Ensino Fundamental Na Prefeitura de Maceió.

Titulações: Licenciada em Matemática (2004) e Especialista em Gestão Escolar pela UFAL (2007), Mestra em Educação Matemática e Tecnológica pela UFPE (2013) e Doutora em Ciências da Educação pela Universidade de Coimbra - UFPE (2017).

Tema da dissertação: Infratores, Apenados e Matemática: as Representações Sociais de Escola por Professores

Tema da tese: Representações sociais da escola por pais e desempenho escolar dos alunos em contextos de diferentes níveis de violência

Áreas de interesse:

Ciências Exatas e da Terra: Matemática; Estatística.

Ciências Humanas: Educação Matemática;  Representações Sociais; Violência Escolar; Escola Pública.

Ana Paula Mendes Correia Couceiro Figueira, Universidade de Coimbra

Ana Paula Mendes Correia Couceiro Figueira É Professor Auxiliar na/da Universidade de Coimbra-Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação. Publicou vários artigos em revistas especializadas e trabalhos em actas de eventos; é autora e co-autora de livros e capítulos de livros. Participou em múltiplos eventos no estrangeiro e em Portugal. Atua na área de Psicologia, Psicologia da Educação. Nas suas atividades profissionais interagiu com vários colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. Tem Doutoramento, Mestrado e Licenciatura em Psicologia, pela Universidade de Coimbra, área de especialização Psicologia da Educação. Tem, ainda, o Curso de educadores de Infância, pela Escola Normal de Educadores de Infância de Coimbra. Os interesses de investigação: Psicologia da Educação, com enfoque em avaliação e intervenção com crianças e adolescentes, nos seus diferentes domínios de desenvolvimento, e seus contextos. É Membro Efectivo da ordem dos Psicólogos portugueses, com Cédula nº 12451. Ana Paula Mendes Correia Couceiro Figueira He is an Assistant Professor at the University of Coimbra-Faculty of Psychology and Educational Sciences. He published several articles in specialized magazines and works in the proceedings of events; she is the author and co-author of books and book chapters. Participated in multiple events abroad and in Portugal. Works in the area of ¿¿Psychology, Educational Psychology. In his professional activities he interacted with several collaborators in co-authorship of scientific works. He holds a PhD, Master and Licentiate in Psychology from the University of Coimbra, specializing in Educational Psychology. There is also the Childhood Educators Course at the Escola Normal de Educadores de Infância de Coimbra. Research interests: Educational Psychology, with a focus on assessment and intervention with children and adolescents, in their different areas of development, and their contexts. He is an Effective Member of the Portuguese Psychologists order, with Certificate No. 12451.

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Publicado

2021-06-29

Número

Vol. 27 Núm. 1 (2021): Revista Tópicos Educacionais

Sección

Dossier “Conflictos, violencia, acoso escolar: ¿problemas de convivencia potenciados por la pandemia?

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