POLÍTICA DE INFRAESTRUTURA ESCOLAR: CONCEITO POSSÍVEL DE UM OBJETO EM CONSTRUÇÃO
DOI :
https://doi.org/10.51359/2448-0215.2017.235072Mots-clés :
Infraestrutura escolar, Política Educacional, Espaço escolarRésumé
Resultando de pesquisa de mestrado, neste trabalho desenvolvemos uma reflexão sobre o espaço escolar na perspectiva de sua infraestrutura e desta como um elemento central enquanto objeto por meio do qual seja possível desenvolver análises no campo das políticas educacionais. Neste sentido, nosso objetivo consiste em abordar a compreensão do que vem a ser política de infraestrutura escolar, enquanto um conceito que nos permita realizar sua caracterização como objeto de pesquisa. Para tanto, o conteúdo central deste artigo consiste numa discussão teórico-conceitual a partir de três de conhecimento: historiografia, arquitetura e política educacional. Como resultado deste arcabouço teórico, chegamos a uma definição conceitual que nos permite compreender a política de infraestrutura escolar como sendo o conjunto das ações do Estado referentes à dimensão da aquisição, reforma, adequação e construção de prédios escolares, seus equipamentos e mobiliários.
Références
Referências
AZEVEDO, Janete. Maria Lins de. A educação como política pública. - 3ed. - Campinas, SP: Autores Associados, 1997. 75p
AZEVEDO, Janete. Maria Lins de.; AGUIAR, Márcia Ângela. A produção do conhecimento sobre política educacional no Brasil: um olhar a partir da ANPED. Educação & Sociedade, ano XXII, nº 77, Dezembro/2001. pp. 49-70.
BELTRÃO, Ierecê Rego. Corpos dóceis, mentes vazias, corações frios. Didática: o discurso científico do disciplinamento. São Paulo: Imaginário, 2000. 96p.
BENCOSTTA, Marcus Levy Albino. Arquitetura e espaço escolar: o exemplo dos primeiros grupo escolares de Curitiba. In: BENCOSTTA, Marcus Levy Albino. História da educação, arquitetura e espaço escolar. São Paulo:Cortez, 2005, p. 95-140.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação? São Paulo: Brasiliense, 2007. 116p.
DÓREA, Célia Rosângela Dantas. A arquitetura escolar como objeto de pesquisa em História da Educação. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 49, p. 161-181, jul./set. 2013. Editora UFPR.
ESCOLANO, Agustín. Arquitetura como programa. Espaço-escola e currículo. In. VIÑAO FRAGO, Antonio. Currículo, espaço e subjetividade: a arquitetura como programa. Rio de Janeiro:DP&A, 2001. p.19-59.
FARIA, Carlos Aurélio Pimenta de. Idéias, conhecimento e políticas públicas: um inventário sucinto das principais vertentes analíticas recentes. RBCS, Vol. 18 nº51 fevereiro/2003. pp. 21-29.
FARIA FILHO, Luciano Mendes de; VIDAL, Diana Gonçalves. Os tempos e os espaços escolares no processo de institucionalização da escola primária no Brasil. Revista Brasileira de Educação, Mai/Jun/Ago, 2000, nº 14. p.19-34
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à pratica educativa. 15ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 1996. 165p.
____________ Pedagogia do Oprimido. 45ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 2005. 213p.
FREY, Klaus. Políticas Públicas: Um debate conceitual e reflexões referentes à prática da Análise de Políticas Públicas no Brasil. Planejamento e Políticas Públicas, nº21 – jun. de 2000. p.211-259.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 34ª Ed., Petrópolis: Vozes, 2007. 288p.
GOMES, Alfredo Macêdo. Políticas públicas, discurso e educação. In. Alfredo Gomes (Org).Políticas e gestão da educação. Campinas: Mercado de Letras, 2011. p.19-34
ILLICH, Ivan. Sociedade sem escolas. 7ª Ed., Petrópolis: Vozes, 1985. 184p.
KOWALTOWSKI, Doris C. C. K. Arquitetura escolar: o projeto do ambiente de ensino. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.272p.
LAPASSADE, Georges. Grupos, Organizações e instituições. Rio de Janeiro: F. Alves, 1986.
LIMA, Mayumi Souza. A cidade e a criança. São Paulo: Nobel, 1989. 102p.
MULLER, Pierre; SUREL, Yves. A análise das políticas públicas. Pelotas: Educat, 2002. 156p.
SANTOS, Boaventura de Souza. Os Processos da Globalização. In. SANTOS, B. de S. A globalização e as Ciências Sociais. São Paulo: Cortez Editora, 2002. p. 25–104.
“AUTOR”. -------------- . 2017. 223 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós Graduação em Educação ...., “CIDADE”, 2017.
SOUZA, Rosa Fátima de. História da cultura Material Escolar: um balanço inicial. In. BENCOSTTA, Marcus Levy Albino. (Org.). Culturas Escolares, saberes e práticas educativas: itinerários históricos. São Paulo: Cortez, 2007. (pp 163- 189)
THEODORO, Janice. A construção da Cidadania e da escola nas décadas de 1950 e 1960. S/d. 31p. Disponível em: <http://historia.fflch.usp.br/sites/historia.fflch.usp.br/files/texto_escolas_paulistas.pdf>
VIÑAO, Antonio. Espaços, usos e funções: a localização e disposição física da direção escolar na escola graduada. In. BENCOSTTA, M. L. A. História da educação, arquitetura e espaço escolar. São Paulo: Cortez, 2005. p.15-47.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
En soumettant le matériel pour la publication, l'auteur.e declare se mettre d’accord sur les conditions suivantes:
a) Les droits de chaque article reste la propriété de l’auteur.e concerné.e, qui cède à la revue les droits de la première publication. La revue fonctionne sous licence Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. qui permet de la reproduction de ses contenu et à condition de citer la source et reconnaissance de publication initiale dans cette revue.
b) Cette revue offre un accès public à l’ensemble de son contenu, car cela permet une plus grande visibilité et une plus grande portée des articles et des critiques publiés. Pour plus d'informations sur cette approche, visitez le Public Knowledge Project, un projet qui a développé ce système pour améliorer la qualité académique et publique de la recherche, en distribuant OJS ainsi que d'autres logiciels pour soutenir le système de publication d'accès public aux sources académiques. Les noms et adresses e-mail sur ce site seront utilisés exclusivement aux fins de la revue et ne sont pas disponibles à d'autres fins.
Ce travail est autorisé avec une licence Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.