Proteção e bem-estar na escola: um emaranhado de nós para desatar em contextos pós-pandêmicos
DOI :
https://doi.org/10.51359/2448-0215.2021.250506Mots-clés :
Rede de proteção, Pandemia, Escola, Violência, Sofrimento emocionalRésumé
O contexto pandêmico tem despertado reflexões acerca das lacunas na proteção de crianças e adolescentes em nosso país. Os problemas já existiam, mas foram potencializados e escancarados com a crise humanitária que vive o Brasil. As consequências dos problemas relacionados ao sofrimento emocional, aos riscos aos quais são submetidos crianças e adolescentes diante de violações de direitos, cyberagressões e situações de violência doméstica tornam as instituições que atendem esse público, em especial, a escola, os únicos locais que representam proteção e segurança para falar de sentimentos, problemas e medos vivenciados por eles. Assim, a formação dos profissionais que ali atuam torna-se fundamental. Além do que, um alerta deve ser feito: a escola precisará estar atenta a tais demandas no retorno das atividades presenciais ou se tornará, em breve, palco de novas tragédias por representar a convivência não cuidada e a proteção não garantida a crianças e adolescentes vulneráveis.
Références
ARENDT, Hannah. Karl Marx y la tradición del pensamiento político occidental seguido de Reflexiones sobre la Revolución húngara. Presentación y edición de Agustín Serrano de Haro. Trad. Marina López e Agustín Serrano de Haro. Madrid: Encuentro, 2007.
BARROS, Marilisa Berti de Azevedo, et al. Relato de tristeza/depressão, nervosismo/ansiedade e problemas de sono na população adulta brasileira durante a pandemia de COVID-19. Epidemiologia e Serviços de Saúde [online]. v. 29, n. 4. 2020. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2237-96222020000400311&script=sci_arttext. Acesso 30 abr. 2021.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
BRASIL. Lei 8.069 de 13 de julho de 1990. Estatuto da criança e do adolescente. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso 26 abr. 2020.
BRASIL. Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso 30 abr 2021.
BRASIL. Lei 13.010 de 26 de junho de 2014. Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante, e altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13010.htm. Acesso 30 abr. 2021.
BRASIL. Lei 13.185 de 6 de novembro de 2015. Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13185.htm. Acesso 30 abr 2021.
BRASIL. Lei 13.431 de 4 de abril de 2017. Estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13431.htm. Acesso 02 jul. 2020.
BRASIL. Disque Direitos Humanos. Relatório 2019. Disponível em https://www.gov.br/mdh/pt-br/ondh/acesso-a-informacao/dados-abertos/disque100/relatorios. Acesso em 15 abr 2021.
DALLARI, Dalmo de Abreu; KORCZAK, Janusz. O direito da criança ao respeito. Summus, 1986.
Declaração dos Direitos da Criança. 1959. Disponível em http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Crian%C3%A7a/declaracao-dos-direitos-da-crianca.html. Acesso 30 abr 2021.
FERNANDES, Priscila Valverde; ARAGAO, Elizabeth Maria Andrade. Peculiaridades entre Conselho Tutelar e crianças encaminhadas pela escola. Fractal: Revista de Psicologia, v. 23 – n. 1, p. 219-232, Jan./Abr. 2011. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1984-02922011000100015&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso 30 abr 2021.
FERREIRA, Pâmela Cristiane Gomes. Do boletim escolar ao boletim de ocorrência: o que está acontecendo com as escolas? Dissertação de mestrado pela Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Porto Velho, Rondônia, 2015. 138f.
FUNDAÇÃO ABRINQ. Cenário da infância e da adolescência no Brasil 2021. Fundação Abrinq, 1 ed, 2021. Disponível em https://www.fadc.org.br/sites/default/files/2020-03/cenario-brasil-2020-1aedicao.pdf. Acesso 30 abr 2021.
LEVANDOWSKI, Mateus Luz, et al. Impacto do distanciamento social nas notificações de violência contra crianças e adolescentes no Rio Grande do Sul, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 37, n. 1, e00140020, 2021. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2021000105001&lng=pt&nrm=iso. Acesso em 16 mar. 2021.
PEREIRA, Karine Yanne de Lima; TEIXEIRA, Solange Maria. Redes e intersetorialidade nas políticas sociais: reflexões sobre sua concepção na política de assistência social. Textos & Contextos (Porto Alegre), v. 12, n. 1, p. 114 - 127, jan./jun. 2013.
PLATT, Vanessa Borges; GUEDERT, Jucélia Maria; COELHO, Elza Berger Salema. Violence against children and adolescents: notification and alert in times of pandemic. Rev. paul. pediatr., São Paulo, v. 39, e2020267, 2021. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822021000100434&lng=en&nrm=iso. Acesso em 08 Fev. 2021.
SCHEINVAR, Estela. Conselho tutelar e escola: a potência da lógica penal no fazer cotidiano. Psicologia & Sociedade, 24, 45-51. 2012. ISSN 1807-0310. https://doi.org/10.1590/S0102-71822012000400008.
SILVA, Ana Cristina Serafim; ALBERTO, Maria de Fátima Pereira. Fios soltos na rede de proteção dos direitos das crianças e adolescentes. Psicologia: Ciência e Profissão, 2019, v. 39, e185358, 1-13. https://doi.org/10.1590/1982-3703003185358.
The Alliance for Child Protection in Humanitarian Action, End Violence Against Children, UNICEF, WHO, COVID-19: Protecting Children from Violence, Abuse and Neglect in the Home, Version 1, May 2020. Disponível em https://www.alliancecpha.org/en/child-protection-online-library/covid-19-protecting-children-violence-abuse-and-neglect-home. Acesso em 08 de fev 2021.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
En soumettant le matériel pour la publication, l'auteur.e declare se mettre d’accord sur les conditions suivantes:
a) Les droits de chaque article reste la propriété de l’auteur.e concerné.e, qui cède à la revue les droits de la première publication. La revue fonctionne sous licence Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. qui permet de la reproduction de ses contenu et à condition de citer la source et reconnaissance de publication initiale dans cette revue.
b) Cette revue offre un accès public à l’ensemble de son contenu, car cela permet une plus grande visibilité et une plus grande portée des articles et des critiques publiés. Pour plus d'informations sur cette approche, visitez le Public Knowledge Project, un projet qui a développé ce système pour améliorer la qualité académique et publique de la recherche, en distribuant OJS ainsi que d'autres logiciels pour soutenir le système de publication d'accès public aux sources académiques. Les noms et adresses e-mail sur ce site seront utilisés exclusivement aux fins de la revue et ne sont pas disponibles à d'autres fins.
Ce travail est autorisé avec une licence Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.