The principiological analysis of Law and its relationship to legal (in)certainty: an analysis of the jurisprudence os the STF in the constitutionality of the provisional prision after the decision in second instance

Authors

DOI:

https://doi.org/10.51359/2448-2307.2023.252639

Keywords:

positivism, Neoconstitucionalism, legal rule, principles, legal certainty

Abstract

The principiological analysis of law has been gaining ground in the legal academy, mainly due to the performance of constitutional courts under the aegis of the theories of Dwokind and Alexy. In this perspective, analyzing the performance of the STF on the provisional execution of the sentence after the decision in the second instance becomes essential for understanding the risks to legal certainty when using the principiological analysis of law without the necessary guidelines. In this way, this article analyzes the jurisprudential evolution of this theme to evaluate the applicability of the theories of Dworkin and Alexy by the STF, being essential the prior presentation of the theoretical bases of legal positivism and its collision with the principiological analysis of law. For that, bibliographic research was used in order to explain these theories and correlate them with the decision of the Brazilian Constitutional Court. Thus, it was possible to observe that the STF, despite referring to the theories, does not use the guidelines imposed by them for the application of the principal in hard cases decisions, making its decisions about the provisional execution of the sentence volatile and a factor of legal uncertainty for the Brazilian legal system.

Author Biographies

Eid Badr, Universidade do Estado do Amazonas

Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006), Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000), graduado em Direito pela Universidade Federal do Amazonas (1994). Na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) é professor da graduação e do mestrado em Direito Ambiental (desde 2011), pesquisador líder do Grupo de Pesquisa do CNPq denominado Direito Educacional Ambiental (DEA), membro titular da Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação e da coordenação do Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Direito Ambiental. Integrante da Coordenação do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito Ambiental da UEA (PPGDA-UEA). É membro do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional (IBDC) e do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (CONPEDI)

Gilberto Rocha Neto, Universidade do Estado do Amazonas

Mestrando em Direito Ambiental no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito Ambiental pela Universidade do Estado do Amazonas (PPGDA/UEA). Analista Judiciário do TRT da 4ª Região, Especialista em Política Internacional pela Faculdade Damásio e Especialista em Direito Público pela Universidade Federal do Amazonas.

References

ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. Tradução: Virgílio Afonso da Silva. 2. ed. São Paulo: Malheiros, 2007.

BARROSO, Luís Roberto. Razão sem voto: O Supremo Tribunal Federal e o governo da maioria. In: NOVELINO, Marcelo; FELLET, André. Separação dos Poderes: aspectos contemporâneos entre Executivo, Legislativo e Judiciário. Salvador: Juspodivm, 2018.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Constitucionalidade nº 43. Rel. Min. Marco Aurélio. Tribunal Pleno, julgado em 07.11.2019, publicado em 11.11.2019.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Habeas Corpus nº 126.292. Rel. Min. Teori Zavascki. Tribunal pleno, julgado em 17.02.2016, publicado em 17.06.2016.

CAPPELLETTI, Mauro. Juízes legisladores? Porto Alegre: Safe, 1993.

COELHO, Fábio Ulhoa. Para Entender Kelsen. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

DWORKIN, Ronald. Uma questão de princípio. Tradução: Luíz Carlos Borges. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. Tradução: Nelson Boeira. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

DWORKIN, Ronald. O império do direito. Tradução: Jefferson Luiz Camargo. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

FONSECA, Ricardo Marcelo. Introdução Teórica à História do Direito. Curitiba: Juruá, 2012.

FONTENELES, Samuel Sales. Hermenêutica Constitucional. 2. ed. Salvador: Editora Juspodivm, 2019.

GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. 22. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2020.

HIRSCHL, Ran. Towards juristocracy: the origins and consequences of the Constitutionalism. Cambridge: Harvard University Press, 2004.

KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. Tradução: João Baptista Machado. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

KOZICKI, Katya. Levando a Justiça a Sério: interpretação do direito e responsabilidade judicial. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2012.

STRECK, Lênio. Lições de Crítica Hermenêutica do Direito. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2016.

TEIXEIRA, João Paulo Allain; SPAREMBERGER, Raquel Fabiana Lopes. Neoconstituciomalismo europeu e novo constitucionalismo latino-americano: um diálogo possível? Revista Brasileira de Sociologia do Direito, v. 3, n. 1, 2016, p. 52-70.

VIEIRA, Oscar Vilhena. Supremocracia. Revista Direito GV, v. 4, n. 2. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 2008, p. 441-463.

Published

2023-06-15